BBB: 15 participantes que faturaram sem vencer o reality

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Foto: Paulo Dalessandro

Under 30 2021, Gil do Vigor é exemplo de que não só os ganhadores do BBB têm a chance de ficar milionários após o confinamento

A edição 23 do Big Brother Brasil (BBB) começou na segunda-feira (16) na TV Globo e o país poderá acompanhar 22 competidores disputando um prêmio estimado em R$ 1,5 milhão. Todos, menos um, serão eliminados durante a prova. No entanto, nem tudo está perdido para eles.

As últimas edições do “reality show” provaram que não só os ganhadores têm a chance de ficar milionários após o confinamento. Muitos participantes das outras 22 edições souberem usar a visibilidade do BBB para angariar patrocínios e faturar com diversas formas de publicidade.

Participante da edição 2022 do programa – considerada “flopada” para muitos espectadores –, a paraibana Eslô Marques afirmou à Forbes que conseguiu faturar mais de R$ 1,5 milhão em trabalhos. Sem abrir valores, a ex-BBB cita empresas grandes em cujas campanhas publicitárias trabalhou, como Avon, McDonald ‘s, Shein, Hyundai, Garnier e Coca-Cola.

“Quando a gente sai a demanda é bem grande, até porque o programa ainda é recente. Então tem muitas oportunidades”, diz Marques. “Nesse momento é importante saber o posicionamento que você quer ter no mercado e conseguir selecionar as marcas que combinam com o seu perfil.”

Outros nomes do programa também se saíram muito bem, ainda que sem o título de campeões. O atleta Paulo André, que entrou como camarote, com pouco mais de 80 mil seguidores no Instagram, saiu com mais de 7 milhões e atualmente tem 9,4 milhões de seguidores nessa rede social. No TikTok, ele soma mais de 2 milhões.

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O PA, como ficou conhecido, saiu do programa com R$ 500 mil no bolso por conquistar o segundo lugar. Porém, ele conseguiu muito mais fora da casa. Foi contratado pela agência Way Models, desfilou no Fashion Rio, é embaixador da Nike e da marca de perfumaria de luxo Paco Rabanne, além de fazer publicidades para as marcas Sadia, iFood e Colcci.

Participantes de edições anteriores seguem colhendo os frutos até hoje. Thais Braz, da edição de 2021, afirmou à Forbes que muitos dos trabalhos atuais ainda são um reflexo do tempo que esteve no BBB.

“Estar por três meses em rede nacional, todos os dias, aproxima o público da nossa imagem. Consequentemente, as marcas querem continuar se comunicando com eles pelas minhas redes sociais, por meio dos conteúdos que crio e compartilho”, afirma Braz.

Seu trabalho com a marca de roupas de banho, Naked Swimwear, foi tão bem sucedido que a empresa a convidou para ser sócia e participar dos negócios. “Com certeza é um dos meus maiores desafios de 2023 e um dos melhores resultados do meu trabalho pós-BBB.”

Felipe Prior, um dos nomes mais populares da edição de 2020 do BBB, continua colhendo os frutos da disputa histórica de paredão contra Manu Gavassi. “O Big Brother com certeza mudou a minha vida. Tem três anos da minha participação e meu engajamento continua muito alto em todas as redes sociais. Ainda tenho muita procura por trabalhos, ao ponto de ter que recusar alguns”, diz Prior. Ele conta à Forbes que não só atingiu R$ 1,5 milhão em trabalhos, como ultrapassou esse valor.

Entretanto, ainda tem alguns objetivos que deseja atingir graças à participação no reality. “Fiz muitas coisas legais nesses últimos anos, mas ainda tenho o sonho de trabalhar com marcas que eu gosto muito. Não surgiu a oportunidade, mas vou continuar de olho e correr atrás.”















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