A China aprovou a importação de oito safras geneticamente modificadas, incluindo alfafa transgênica pela primeira vez, informou o Ministério da Agricultura do país hoje (13).
As empresas globais de sementes há muito reclamam do lento processo de aprovação da China para cultivos transgênicos, o que retarda a comercialização dos produtos globalmente se não forem aprovados por um dos maiores mercados agrícolas do mundo.
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Pequim há muito adota uma abordagem cautelosa em relação a transgênicos e ainda não aprovou nenhuma cultura importante para cultivo no país, apesar do apoio do presidente Xi Jinping à tecnologia.
No entanto, a China permite a importação de safras transgênicas usadas em ração animal ou têxteis, mas os parceiros comerciais dizem que seu processo nem sempre é baseado na ciência e muitas vezes tem sido conduzido pela política.
A alfafa da Bayer resistente ao herbicida glifosato ou J101 foi submetida pela primeira vez para aprovação em julho de 2011, quando era propriedade da empresa norte-americana Monsanto. Sua alfafa J163, também aprovada, foi apresentada há mais de 10 anos.
Pequim prometeu acelerar o acesso ao seu mercado sob a Fase 1 do acordo comercial concluído com os Estados Unidos em 2020.
A China também aprovou uma canola resistente ao glifosato da Corteva Agriscience (DP73496), inicialmente desenvolvida pela DuPont Pioneer e submetida à aprovação em julho de 2012.
Nem a Bayer nem a Corteva responderam imediatamente a um pedido de comentário.
Duas variedades de cana-de-açúcar transgênica desenvolvida no Brasil também foram aprovadas, bem como um algodão resistente a herbicidas da BASF.
As safras foram autorizadas a serem importadas para processamento na China a partir de 5 de janeiro pelos próximos cinco anos.
A China também aprovou a segurança de produtos de milho e soja transgênicos desenvolvidos domesticamente para novas regiões do país.
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