Algodão cai mais de 2% após USDA aumentar produção dos EUA

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Carlos Osorio/Reuters

Plantação de algodão no Canadá

Os contratos futuros de algodão da ICE ampliaram as perdas para mais de 2% nesta quinta-feira (12), depois que o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) elevou suas estimativas para a produção dos EUA e os estoques finais para a safra 2022/23, enquanto projetou um declínio nas exportações.

O contrato do algodão para março caía para US$ 82,34 centavos por libra por volta das 16h (horário de Brasília).

“Acho que o mercado vai começar a se concentrar em fardos tangíveis, em vez de no céu”, disse Louis Barbera, analista da VLM Commodities Ltd, acrescentando que antecipa uma nova queda nas próximas semanas.

Em seu relatório de estimativas de oferta e demanda agrícola mundial de janeiro, o USDA projetou a produção dos EUA em 14,6 milhões de fardos para o ano-safra 2022/23, cerca de 438.000 fardos a mais do que no mês anterior, elevando sua estimativa de estoque final em 700.000 fardos para 4,2 milhões de fardos.

A agência também reduziu sua previsão de exportação dos EUA em 250.000 fardos, para 12 milhões de fardos.

Os estoques mundiais finais de 2022/23 estão previstos para 370.000 fardos a mais este mês, já que a menor produção é mais do que compensada por uma redução no consumo, disse o USDA.

O comércio mundial foi projetado para cair ligeiramente em 600.000 fardos, para 41,7 milhões de fardos, com as importações da China, Indonésia e Vietnã também devendo diminuir.

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