A geração Z, que contempla os nascidos entre 1995 e 2010, está mais focada em gastar dinheiro comprando bens materiais do que adquirindo experiências. Isso é o que mostra a pesquisa “Geração Z pelas lentes latinas”, realizada pela empresa de pesquisa Grupo Consumoteca com dois mil jovens da Argentina, Brasil, Colômbia e México.
Os dados evidenciam que o comportamento dos Zs vai na contramão dos costumes vistos na geração anterior, a dos millennials. O grupo, que hoje é composto por pessoas entre os 27 e 41 anos, cresceu dando prioridade para o seu estilo de vida, que muitas vezes envolvia uma boa quantia investida em intercâmbios, viagens e cursos.
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Os integrantes da geração Z, por outro lado, querem conquistar a liberdade através da independência financeira e da compra de bens materiais como imóveis, bem almejado por 83% dos entrevistados. Na lista de desejos, os automóveis vêm logo em seguida, com 63%.
“Para os Zs não adianta viajar o mundo, comer as melhores comidas e precisar voltar para a casa dos pais. Ao crescer em cenário de crises, eles aprenderam que independência é sinônimo de emancipação financeira e estabilidade”, avalia Marina Roale, head de insights do Grupo Consumoteca. “Desta forma, casa e carro voltam a ser códigos dessa conquista.”
A maneira como a geração trabalha para alcançar esses objetivos também é diferente, de acordo com a pesquisa. Enquanto os millennials lutavam pelo emprego dos sonhos, que estivesse em linha com seu propósito de vida – mesmo que isso significasse ganhar menos -, os Zs estão dão preferência para o dinheiro.
Desta forma, o estudo mostra que 83% dos participantes têm a estabilidade financeira como principal preocupação e 73% estão buscando rendas adicionais para ganhar além do trabalho regular. Porém, a maior parte deles (85%), já tem responsabilidades como bancar as despesas de casa.
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