A nova cara do marketing de influência

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Foto: Divulgação

Os sócios Flávio Santos, Victor Godoy, Gabriel Lima e Gustavo Almeida

Muito se fala sobre a “nova influência”, o atual modelo de comunicação entre pessoas e marcas e seu público-alvo, tendo como matéria-prima um conteúdo relevante, estratégico e engajador. Trata-se de um mercado global, bilionário e em franco crescimento – segundo algumas projeções, movimentou US$ 15 bilhões em 2022 e deve triplicar esse valor até 2025.

Mas o que de fato caracteriza esse movimento dentro da chamada creators economy? Qual é a importância dos influencers, dos novos formatos de produção e divulgação de conteúdo e das novas tecnologias e plataformas de interação social dentro desse modelo?

A agência MField (@mfield), especializada em marketing de influência, é parte importante desse ecossistema. Ela atua no mapeamento dos melhores nomes para cocriar projetos junto a grandes marcas, unindo a propriedade intelectual do criador de conteúdo a narrativas que entreguem de forma mais abrangente e efetiva a mensagem da marca ao seu público, aos potenciais consumidores e aos parceiros de negócios.

Da expertise dos quatro sócios – Flávio Santos, Gabriel Lima, Victor Godoy e Gustavo Almeida – nascem cases como o NeyBatDay, unindo o jogador Neymar ao personagem Batman no lançamento do último filme do super-herói, em fevereiro de 2022. A ação alcançou 39 milhões de pessoas. Grandes marcas, como Ambev e Perdigão, também fazem parte do histórico de criações da MField.

“Em um país em que 500 mil pessoas se autonomeiam influenciadores, é muito importante olhar para a economia da influência e entender quem está por trás do sucesso dos creators”, avalia Flávio Santos. “A indústria se forçou a profissionalizar o setor, a partir da cobrança e do combustível que as agências de conteúdo injetaram na creator economy. Na MField, temos essa missão de fazer o meio de campo entre marcas e formadores de opinião, com excelência de conteúdo. Mas, lá atrás, nosso prazo era curto. Na ânsia de empreender, nós quatro nos demos três meses para pilotar um projeto de empresa que cinco anos depois se consolidaria como referência no setor.”

O quarteto teve a coragem e o talento para assumir as rédeas da economia da influência, antevendo o fim dos “jurássicos” intermediários entre criadores de conteúdo e o público final. Um exemplo recente de sucesso da nova economia do criador é o de Casimiro na Copa do Catar. “Ele entendeu que queria ser autêntico, produzir conteúdo do seu jeito, construir sua comunidade e impactar pessoas sem depender de intermediários, e os resultados estão aí para comprovar o sucesso das decisões que orientaram seu caminho até aqui”, analisa Gustavo Almeida.

As possibilidades são infinitas, e as grandes marcas perceberam que, se não se tornarem influenciadoras, vão ficar para trás. No sentido contrário, influenciadores estão se transformando em marcas, com método ou por acaso. Plataformas sociais também estão correndo para competir com startups voltadas para a creators economy. Nessa maratona, são inevitáveis tropeços e quedas. “A boa notícia é que algumas empresas se especializaram em oferecer apoio para os influenciadores terem sua marca, iniciarem seu próprio negócio com estrutura, pessoal especializado e investidores dispostos a acreditar em seus sonhos. O Brasil é reconhecidamente um dos países mais promissores no mercado de influência, e ainda há muito espaço para ser conquistado, tanto por marcas como por creators. A pergunta que fica é: a creator economy é para você?”, diz Gabriel Lima.

Para ajudá-lo a responder a essa pergunta, é importante levar em conta pontos como a intenção daquilo que você quer falar e postar, o planejamento e a conexão com o interlocutor. O público e – você mesmo – precisam acreditar no seu conteúdo.

Por melhores que sejam suas respostas, no entanto, é preciso algo a mais. “Já estamos entrando em uma era da ressaca de conteúdo. Passada a avalanche de vídeos, fotos, podcasts e lives que vivenciamos nestes últimos anos de hipergitalização, é preciso se reinventar”, analisa Victor Godoy. O momento, segundo ele, é de inflexão e de paradoxo entre a informação rápida (short videos) e o conteúdo de profundidade. “Com a fragmentação da mídia, cada vez mais as plataformas digitais disputam o tempo e a atenção das pessoas.”

Para 2023, o fenômeno da vez é justamente a guerra por atenção. Os sócios da MField apostam nos short videos em todas as frentes, além de live commerce e modelos de parcerias entre marcas e creators, como board members ou media for equity. “Conquistar a atenção das pessoas e formar uma comunidade engajada, tendo um criador como sócio, é a grande sacada.”




*Infomercial é de responsabilidade exclusiva dos autores e não reflete, necessariamente, a opinião da FORBES Brasil e de seus editores.

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