O Ibovespa iniciou o último pregão do ano em alta. Por volta das 10h05 (horário de Brasília), o principal índice da Bolsa brasileira subia 0,30%, aos 110.572 pontos, em linha com os futuros de Wall Street — apesar dos temores de uma recessão continuarem no radar dos investidores.
Por aqui, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,45% em dezembro, após quatro meses seguidos de deflação, mostrando uma aceleração de preços de alguns alimentos importantes, principalmente ao produtor, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.
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Ainda assim o dado veio abaixo da alta de 0,54% esperada pelo mercado, segundo pesquisa da Reuters. Com o resultado de dezembro, o índice fecha o ano com avanço de 5,45%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, subiu 0,47% em dezembro, após queda de 0,94% em novembro.
Entre os alimentos, alguns dos maiores aumentos ao produtor foram registrados nos preços de feijão (de -1,45% em novembro para 15,36% em dezembro), bovinos (de -2,20% para 1,55%) e óleo de soja refinado (de 2,57% para 7,35%).
No exterior, as ações da China e de Hong Kong caíram nesta quinta-feira, acompanhando a fraqueza do mercado global, à medida que crescem preocupações de que o aumento de infecções pelo coronavírus na China possa desencadear novos surtos em outros lugares depois que Pequim abandonou sua política de Covid zero e reabriu a economia.
A China desmontou sua política rígida de combate à Covid este mês, o que aumentou as infecções domésticas e deixou seu frágil sistema de saúde sobrecarregado.
A reabertura aumenta a perspectiva de retorno dos turistas chineses às ruas comerciais de todo o mundo. Estados Unidos, Índia, Itália, Japão e Taiwan disseram que exigirão testes de Covid-19 para viajantes da China.
O dólar cai 0,37% frente ao real, a R$ 5,2350. (Com Reuters)
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