Fogos de artifício: veja como proteger cães no Ano Novo

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Mesmo proibido em alguns lugares do Brasil, os fogos de artifício ainda podem ser ouvidos por todo o país durante as comemorações de Ano Novo. E, apesar de o seu som poder não incomodar muitas pessoas, ele causa muitos problemas para os cães, que ficam estressados e atordoados com o barulho.

Isso porque esses pets possuem ouvidos sensíveis e potentes e, segundo a Dra. Aline Machado De Zoppa, médica-veterinária, têm uma capacidade auditiva quase quatro vezes maior que a dos seres humanos.

Cães são mais sensíveis aos fogos de artifício por conta de sua audição – Foto: Shutterstock

Por isso, os cães se assustam com o barulho dos fogos. Entre as reações comuns para esse problema, eles costumam se esconder, ficar mais agressivos, latir ou até fugir e tentar escapar do local onde estão. Então é muito importante proteger esses pets do som dos fogos de artifício durante o Ano Novo. Saiba como a seguir:

Proteja seus cães dos fogos de artifício

De acordo com a veterinária, não se costuma fazer a proteção dos ouvidos diretamente. Mas também é possível colocar tampões de algodão nos condutos auditivos do animal para diminuir o estresse ao animal.

“Entretanto, é importante ressaltar que deve ser feito com cuidado e, posteriormente, é indispensável remover os tampões por completo após a parada do barulho, para não ocasionar ao animal problemas de otites”, explica Aline.

Além disso, para animais que ficam muito estressados com os fogos, é possível tomar algumas medidas para tentar acalmá-lo. “É possível promover adaptações no ambiente onde os animais ficam, como: deixar portas e janelas fechadas; forrar piscinas; não os deixar presos a correntes; e manter os animais mais agressivos separados dos demais para não brigarem”, diz a especialista.

Ligar a TV ou alguma música com o som mais alto, para abafar o barulho dos fogos, também é uma boa ideia. “É importante acolher os animais mais ‘medrosos’ e, caso ele fique muito estressado, procure um médico-veterinário. Ele vai verificar a possibilidade de medicá-lo com um ansiolítico – lógico, sempre com acompanhamento de um profissional especializado e de confiança”, conclui.

Fonte: Dra. Aline Machado De Zoppa, médica-veterinária dos hospitais veterinários do Grupo UniEduK.

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