Marcas de beleza ampliam investimento em tecnologia e influência

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Divulgação

Consultora e influenciadora digital da Natura

Dando sequência a um projeto de investimento em tecnologia e na formação das consultoras, a Natura está lançando um novo projeto com o objetivo de fomentar o empreendedorismo e a capacidade de influência e produção de conteúdo de suas parceiras. A empresa está criando o projeto Consultoras Influenciadoras, que capacita mulheres para se tornarem influenciadoras digitais e divulgarem os produtos da marca nas redes sociais. O projeto já reunia, desde 2019, nano e micro influenciadoras de todo o Brasil para criarem o próprio conteúdo e melhorarem o desempenho nas vendas.

Atualmente, 151 mil consultoras já realizaram a capacitação sobre conceitos básicos de influência e 86 mil já aprenderam sobre produção de conteúdo nas redes sociais. De acordo com Cida Franco, diretora de vendas da Natura, “engajar pessoas que já fazem parte da rede para atuar como influenciadora digital e, além disso, treinar novas consultoras para desempenhar essa função gera inspiração, empoderamento e identificação, facilitando o aprendizado e fortalecendo os elos dentro do modelo comercial”.

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Foco em tecnologia

Em outubro do ano passado, em entrevista à Forbes Brasil, Agenor Leão, então CTIO e atual vice-presidente da companhia, comentou a estratégia de unificar tecnologia olhando para social-commerce. “Somente em 2020, mais de 37 milhões de conteúdos foram compartilhados através das nossas ferramentas. No caso da Natura na América Latina, o compartilhamento de revistas digitais cresceu mais de 300% desde o primeiro trimestre de 2020”, explica. Agenor reforça que os movimentos recentes de live commerce e social commerce remetem ao DNA da companhia. “É importante lembrar que a Natura é uma rede social desde a sua origem, nascida no ambiente offline e que mostra, ano a ano, um grande potencial com a jornada de digitalização”, diz Agenor.

Outras companhias de segmento estão ampliando seus esforços em tecnologia.  O Grupo Boticário, por exemplo, reuniu duas áreas de atuação da empresa para potencializar a transformação digital da marca. Os setores de Tecnologia e Inovação e Gente passaram por essa unificação depois que Daniel Knopfholz, que já atuou como head na Eudora, assumiu o cargo da vice-presidência do Grupo Boticário. De acordo com Daniel, utilizar essa estratégia torna a marca mais digital e humana trazendo benefícios para a equipe colocando-os no centro dessa transformação digital. Já a L’Oréal realizou uma pesquisa junto com a startup israelense BreezoMete, especializada em tecnologia climática e informações ambientais, para juntar duas linhas de frente, a ciência do envelhecimento e o meio ambiente, e revelar dados sobre como fatores externos afetam a saúde da pele, com o intuito de desenvolver tecnologias voltadas para a beleza, fornecendo novos serviços aos consumidores da L’Oréal.

A Lancôme, que faz parte do Grupo LOréal, criou uma ferramenta capaz de auxiliar os consumidores na hora de escolher o tom de base durante as compras online. O aplicativo Shade Finder possui três etapas e ao final delas escolhe qual dos 16 tons da base Teint Idole Ultra Wear, as 7 tonalidades do corretivo Teint Idole Camouflage e as 8 tonalidades da base em bastão Teint Idole Ultra Stick mais se adequa ao tom de pele do cliente. A marca de cosméticos é a primeira marca de luxo no Brasil a utilizar essa tecnologia para a venda de bases e corretivos.

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