Uma das tendências que mais tomou força durante o período pandêmico foi a descentralização da força de trabalho. Além de diversos outros benefícios, o trabalho híbrido também permitiu que as empresas saíssem da “bolha” de contratação, facilitando o acesso a pessoas que não residem na mesma cidade ou até no mesmo país.
Se antes, para se trazer um colaborador de outra cidade, a empresa precisava assumir os custos de transferência e estadia do profissional com sua família, agora basta que ele tenha acesso a uma internet de boa qualidade – uma grande disrupção no formato de contratação e ampliação dos horizontes para o setor empresarial. Ou seja, agora, as empresas podem ter acesso aos melhores profissionais, estejam eles
onde estiverem.
É claro que ainda há demanda por sedes empresariais, como lugares onde as pessoas se reúnem e trabalham juntas. O modelo híbrido, no entanto, também permite que colaboradores trabalhem remotamente, seja em casa ou em espaços de trabalho flexíveis e próximos. Por exemplo: uma empresa no Brasil pode contratar alguém na Colômbia para uma vaga que anteriormente exigiria uma mudança para São Paulo. No mundo híbrido, o profissional pode trabalhar em um local de coworking, participar de reuniões on-line e ir ao escritório físico do outro lado do continente, no exemplo colombiano, apenas duas ou três vezes por ano.
Essa descentralização dos funcionários também está acontecendo dentro do mesmo país por dois motivos principais: o primeiro deles é que, graças à possibilidade de trabalhar de qualquer lugar, os colaboradores estão saindo das grandes cidades para morar em áreas rurais ou litorâneas, onde podem ter um equilíbrio melhor entre trabalho e vida pessoal; o segundo motivo é a liberdade que o talento passa a ter para mudar de local, quando quiser, de modo a se tornar o já conhecido nômade digital.
A descentralização dos funcionários também é uma ótima maneira de ampliar a diversidade nas organizações, além de oferecer oportunidades de ascensão social e econômica a pessoas e regiões que, de outro modo, poderiam permanecer marginalizadas. Podemos ter funcionários, hoje e no futuro, que vivem situações completamente diferentes todos os dias. Ao eliminar a restrição de ter um local de trabalho em cidades caras, as empresas se abrem para pessoas de origens menos privilegiadas.
Ter espaços flexíveis em bairros periféricos que funcionem como “satélites” da sede em um centro urbano permitem que as empresas adotem o modelo hub-and-spoke, em que os funcionários podem utilizar um espaço de trabalho mais próximo de onde moram, reduzindo a necessidade de longos deslocamentos. Assim, as companhias ajudam a melhorar a qualidade de vida do colaborador, além de contribuírem com a preservação do meio ambiente.
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