A Bom Futuro, grupo que planta soja, milho e outros em 583 mil hectares em Mato Grosso, anunciou nesta semana que irá destinar mais de R$ 12 milhões para incentivar iniciativas esportivas, culturais e sociais para o público infanto-juvenil ao longo de 2023. A projeção é de que mais de 15 mil jovens sejam beneficiados por 45 projetos realizados em diversos municípios do estado.
“Do ano passado para cá, utilizamos a legislação federal para ampliarmos ainda mais nossa forma de retribuir à sociedade nossos resultados positivos”, diz Leonardo Rossato, diretor administrativo e de serviços compartilhados da companhia. “Nosso foco agora é superar a marca de 20 mil crianças atendidas em 2024.”
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Em 2021, a empresa formatou seu primeiro “Edital de Projetos Sociais Incentivados”, que aportou quase R$ 10 milhões no decorrer deste ano, impactando cerca de 10 mil crianças em todo o estado. Foram apoiados projetos como uma equipe de caratê, um grupo de jovens que constrói violas e uma o tratamento de câncer de uma jovem de 16 anos.
A segunda edição do edital foi divulgada na quarta-feira (7) e candidataram-se 81 institutos, dos quais 64 organizações do terceiro setor foram validadas. Ao fim, 45 projetos foram aprovados.
Granja Mantiqueira e Fazenda da Toca Orgânicos anunciam acordo para venda
O grupo Mantiqueira, um dos maiores produtores de ovos na América do Sul, assinou ontem (8) um acordo para adquirir 100% da Fazenda da Toca Orgânicos e a produção de grãos da Rizoma Agro, ambas localizadas no estado de São Paulo. A transação está sujeita a condições precedentes e pendente da aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
“Essa aquisição reforça nossa estratégia de atuar com um portfólio de marcas de alto valor”, afirma Leandro Pinto, fundador do grupo. “A Mantiqueira investe firme para ter a melhor gestão de marcas do setor, ser a mais sustentável e liderar o bem-estar animal.”
A Toca foi a primeira empresa do setor avícola a ser “Carbon Free” e “Certified Humane”, certificações que reconhecem a neutralidade nas emissões de carbono e o bem-estar animal, respectivamente. A transação envolve 1.200 hectares de produção de grãos orgânicos da Rizoma Agro, que garantem a autossuficiência da produção de ovos
CCEE lança primeira certificação brasileira de hidrogênio renovável
A CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) lançou nesta semana a primeira certificação de hidrogênio do mercado brasileiro. A criação do documento serve para atestar a origem de produção do insumo a partir de fontes de baixa emissão de carbono.
“Nosso papel será garantir os atributos de sustentabilidade do hidrogênio, assegurar o benefício ambiental do insumo e ampliar a confiança dos investidores na indústria brasileira”, afirma Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE.
Segundo o Banco Mundial, hoje são produzidas cerca de 600 milhões de toneladas de hidrogênio por ano no mundo, mas apenas 1% deste volume é considerado hidrogênio com baixa emissão de carbono. A expectativa é de que pelo menos dois terços desse montante seja renovável no futuro. No Brasil, os projetos concentrados no Ceará devem ser peças-chave desse mercado.
A certificação da CCEE foi desenvolvida a partir de uma série de reuniões e workshops com mais de 200 representantes da cadeia produtiva. A versão lançada na quarta-feira (7) leva em consideração particularidades do Brasil, como a relevância das hidrelétricas, e exigências do mercado europeu, considerando o continente como um dos potenciais clientes.
Minerva Foods divulga estudo sobre emissões na pecuária
A Minerva Foods, uma das principais exportadoras de carne bovina na América do Sul, divulgou nesta semana o estudo “Potencial de Mitigação de Emissões de Gases de Efeito Estufa na Pecuária”. O projeto é resultado de uma parceria firmada com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e o setor de agronegócio da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
O estudo avaliou 23 propriedades rurais fornecedoras da companhia, escolhidas de forma a abranger a diversidade geográfica das operações e as diferentes técnicas adotadas no manejo do rebanho, bem como de terminação dos animais (pastagem ou confinamento). As fazendas avaliadas estão localizadas em três regiões do Brasil (centro oeste, sudeste e norte).
Para calcular as emissões, a empresa utilizou o GHG Protocol, um pacote de padrões, orientações e ferramentas, considerando os dados das fazendas do ano safra 20/21. Do total de 23 fazendas, 11 apresentaram balanço de emissões negativo, que significa que removeram mais carbono do que emitiram em seu processo produtivo, devido às boas práticas adotadas no manejo do solo.
“Na maioria das propriedades, a implementação de sistemas integrados, como a Integração Lavoura-Pecuária (ILP) ou o manejo adequado de pastagens, melhoram consideravelmente a qualidade do solo, aumentando a produtividade e beneficiando o clima, devido às remoções de carbono promovidas pelas pastagens e estocagem nos solos”, explica Gracie Verde Selva, gerente executiva do Programa Renove, criado pela empresa para desenvolver uma cadeia produtiva sustentável.
CTC lançará três cultivares de cana-de-açúcar em 2023
O CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), empresa sediada em Piracicaba (SP), lançará em 2023 três novas variedades de cana, duas delas direcionadas para ambientes restritivos, onde o mercado tem a maior carência de cultivares.
“Novas variedades devem ultrapassar uma régua de produtividade estabelecida pelas principais opções existentes no mercado, além de não apresentarem doenças”, explica Luiz Paes, diretor comercial do CTC. “A expectativa com os lançamentos das CTC9008, CTC3445 e CTC9009 é estabelecer um novo patamar de produtividade em relação aos materiais atualmente disponíveis.”
A CTC9008 possui como destaque a elevada produtividade e um alto perfilhamento, características que favorecerão a longevidade do canavial no campo. Já a CTC3445 é extremamente rústica e apresenta características agronômicas importantes de uma cana para manejo em meio e final de safra. Por fim, a CTC9009 tem como principal destaque o elevado teor de açúcar.
Tereos oferece cursos de capacitação para mulheres
A Tereos, uma das principais produtoras de açúcar com presença no Brasil, abriu inscrições para dois cursos de capacitação voltados exclusivamente para mulheres na região de Colina, município de São Paulo onde está localizada uma das unidades da companhia. Ministrados em parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, os cursos serão de “Manutenção Automotiva” e “Tratorista”.
O projeto visa desenvolver habilidades e capacitar mulheres e aumentar as oportunidades para as moradoras do local. Serão 16 vagas ofertadas para cada uma das turmas. O curso de “Manutenção Automotiva” terá carga horária de 96 horas e o de “Tratorista” terá duração de 40 horas, com aulas práticas e teóricas.
Para se candidatar nos cursos, as mulheres precisam ter 18 anos ou mais e ensino fundamental completo. Para o curso de tratoristas, as interessadas também precisam ter CNH categoria B. As inscrições vão até o dia 25 de dezembro e podem ser feitas por meio do envio do currículo para o e-mail recrutamento.saojose@tereos.com.br ou pelo WhatsApp (17) 99631-0318, com a especificação de qual curso tem interesse.
No último ano, a Tereos anunciou a meta de alcançar 17,5% de mulheres em sua força de trabalho geral e 15% no quadro de liderança até 2030.
Aperam lança projeto para agricultura familiar
A Aperam BioEnergia, produtora de carvão vegetal sediada em Capelinha (MG), anunciou nesta semana que está lançando um projeto de agricultura familiar. Chamado de “Agricultura no Vale”, o projeto está firmando parcerias com associações de moradores do Vale do Jequitinhonha (MG) para permitir o plantio em parte de seus terrenos, onde são cultivadas florestas renováveis de eucalipto para a produção do carvão vegetal.
A Aperam BioEnergia estima que, quando estiver totalmente em funcionamento, o Programa dedicado à Agricultura Familiar poderá beneficiar cerca de 200 famílias do Vale do Jequitinhonha, nos seis municípios onde a empresa mantém unidades produtivas: Capelinha, Itamarandiba, Minas Novas, Turmalina, Veredinha e Carbonita.
“Temos capacidade de fabricar 30 kg de farinha por hora, mas produzimos hoje apenas 300 kg por semana. Se tivéssemos matéria-prima suficiente, produziríamos dez vezes mais”, calcula o produtor Maurílio da Silva, 44 anos, morador da comunidade e presidente da Produza, associação dos agricultores de Ribeirão dos Santos Acima que já fechou parceria com a empresa.
Abrapa ganha novo presidente para 2023/24
Em uma cerimônia para 600 pessoas, a Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão) elegeu na quarta-feira (7) o produtor Alexandre Pedro Schenkel como seu novo presidente para o biênio 2023-2024.
“Estamos preparados para trabalhar e buscar cada vez mais a excelência no que fazemos. É um trabalho, de fato, coletivo e associativista e que nos levará a fazer do Brasil o maior fornecedor e exportador de algodão, num futuro muito próximo”, afirmou Schenkel na ocasião.
Ao fazer um balanço da sua gestão à frente da entidade, o atual presidente, Júlio Cézar Busato, falou da importância da união do setor, e relembrou os desafios do período. “A força do setor organizado é o que nos fez acreditar em dias melhores e se chegamos até aqui, com reconhecimento do mercado, foi por meio do trabalho contínuo, com ênfase e atenção à pesquisa, inovação e tecnologia”, disse.
Land Innovation Fund financiará até US$2 milhões para projetos de agricultura sustentável
O Land Innovation Fund, criado em 2021 com aporte inicial da produtora de alimentos Cargill e sob gerenciamento da empresa de desenvolvimento norte-americana Chemonics International, encerra no domingo (11) o prazo para envio de propostas para agricultura sustentável em três biomas prioritários na América do Sul: Cerrado, Gran Chaco e Amazônia.
A rodada de investimento do fundo cobre nove áreas temáticas – proteção, restauração, intensificação da produção sustentável, gerenciamento de carbono, protocolos e certificação, políticas públicas, monitoramento e compliance, engajamento, e diversidade, inclusão e participação -, com foco em soluções de inovação para a transformação da cadeia de suprimentos da soja. Os valores de financiamento variam de acordo com a complexidade das propostas e vão de US$500 mil a US$2 milhões.
“Precisamos transformar soluções em ações imediatas capazes de conter o avanço da crise climática e contribuir diretamente para uma agricultura sustentável, de baixo carbono e livre de desmatamento em larga escala”, afirma Carlos E. Quintela, diretor do fundo.
São Paulo ganha novo hub para startups verdes
No domingo (11), será inaugurado um novo hub para aceleração de startups com propostas verdes em São Paulo (SP). O Jequitibá é resultado de uma parceria entre o Sebrae For Startups (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e a consultoria de inovação Troposlab
O programa vai selecionar 20 startups para serem aceleradas, podendo ser adicionadas mais empresas de acordo com a qualidade dos projetos inscritos. As inscrições podem ser realizadas de 11 de novembro a 11 de dezembro, pelo site do programa, de forma gratuita, por “startups verdes” que sejam de São Paulo e que atuem em segmentos como: clima, florestas, agronegócio, energias renováveis, indústria limpa, ar e meio ambiente.
“O programa faz parte de uma unidade que visa fortalecer o ecossistema de inovação, estabelecer conexões entre startups e parceiros de negócios e impulsionar novas soluções de ciência e tecnologia, fomentando ações inovadoras no estado de São Paulo”, diz Mayra Izar, gestora do hub.
Case IH cria showroom virtual
A Case IH, marca de máquinas agrícolas com origem nos EUA, apresentou nesta semana o “Virtual Experience”, uma plataforma que permite uma experiência imersiva para o produtor rural conhecer as máquinas da empresa em qualquer lugar.
“No Virtual Experience é possível conhecer a nossa “Fazenda Conectada”, além de explorar detalhes das nossas máquinas, que foram fielmente reproduzidas em 3D de alta qualidade gráfica”, explica Eduardo Penha, diretor de marketing e comunicação da empresa para a América Latina.
O showroom virtual foi desenvolvido para que se possa obter detalhes técnicos e visuais sobre as máquinas, como as colheitadeiras Axial-Flow, o trator Magnum AFS Connect e a nova colhedora de cana Austoft 9000.
“O produtor rural pode entrar na cabine, acessar os comandos e também simular como máquinas, soluções e pessoas se conectam no campo, por meio do AFS Connect”, diz Penha.
Arara Seed pretende transacionar R$ 6 milhões até o fim de 2023
A Arara Seed, plataforma de investimento coletivo em startups do agronegócio criada em Ribeirão Preto (SP), anunciou nesta semana que prevê até o fim do ano que vem promover um volume transacional de R$ 6 milhões.
A empresa foi criada em junho deste ano por Henrique Galvani, de 29 anos, após passar um período em San Diego, nos Estados Unidos, e conhecer o ecossistema de empreendedorismo do local.
“Há um aumento notável da preocupação em relação à redução das emissões de carbono e ao combate à pobreza e fome no Brasil. Não podemos aceitar que a insegurança alimentar, ainda que leve, aflija mais de 125 milhões de brasileiros”, explica Galvani. “Por isso, não nos restam dúvidas que o caminho é apoiar esta geração de empreendedores, sendo uma alternativa de capital consciente, para endereçar soluções a problemas relevantes que enfrentamos.”
Até 2030 a startup pretende investir cerca de R$ 120 milhões em 100 startups do agro. Regulamentada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a plataforma conecta investidores a agtechs e foodtechs.
Mapa lança livro sobre 200 anos da cachaça
O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) lançou na quinta-feira (8) o livro “200 anos_200 cachaças – A evolução da cachaça, da Independência aos dias de hoje, contada em 200 rótulos”.
A publicação conta a história da a partir de 1756, data da primeira cachaça engarrafada no Brasil, e vai até os dias de hoje. O livro tem a tiragem limitada de 5 mil exemplares, a serem distribuídos gratuitamente em eventos e feiras do setor nacional e internacional, além de uma versão digital no site do Mapa após o lançamento.
Tocantins pode criar tilápias duas vezes mais rápido que a média
Um estudo inédito da Embrapa revelou a viabilidade técnica e econômica que o estado de Tocantins possui para produzir tilápia. A pesquisa revela que a temperatura elevada da região durante o ano todo reduz o tempo do ciclo de criação entre um mês e meio e dois meses em comparação a Paraná e São Paulo, principais estados produtores.
Mas os especialistas ainda ponderam que ainda há necessidade de infraestrutura logística para escoar futura produção para grandes centros consumidores. Segundo a Embrapa, hoje quatro reservatórios federais ao longo do Rio Tocantins têm potencial de produzir cerca de 290 mil toneladas de peixes por ano em tanques-rede
“Além de superar os desafios inerentes à implantação da infraestrutura inédita no Tocantins, é de fundamental importância conhecer as respostas zootécnicas e os dados de viabilidade econômica do cultivo perante as condições edafoclimáticas específicas e particulares do estado”, diz Lícia Maria Lundstedt chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Pesca e Aquicultura (TO).
Hidrovias do Brasil inaugura simulador de manobras
A Hidrovias do Brasil, empresa de soluções logísticas integradas, anunciou nesta semana que investiu em um moderno simulador de manobras para garantir mais segurança da navegação pelos rios amazônicos.
O novo equipamento foi instalado em novembro, no centro de treinamento especializado montado pela companhia em seu TUP (Terminal de Uso Privado), localizado em Barcarena, no Pará.
“A nova tecnologia permitirá o aprimoramento, capacitação e desenvolvimento da tripulação, um importante passo em nossa frente de saúde, segurança e desenvolvimento do colaborador” afirma Gleize Gealh, vice-presidente de operações e comercial da companhia.
Com sistema de navegação completo, o simulador usa tecnologia de última geração e conta com radar e carta eletrônica, reproduzindo fielmente um ângulo de visão de 180º da cabine dos empurradores, que hoje realizam o transporte de cargas na região. O simulador permite que os comandantes participem, na prática, do enfrentamento de cenários adversos que podem prejudicar a navegabilidade, incluindo questões climáticas.
Barreado recebe a 100ª Indicação Geográfica do Brasil
O barreado, prato típico da culinária paranaense, foi reconhecido com a centésima IG (Indicação Geográfica) brasileira, na modalidade de IP (Indicação de Procedência). O prato, que possui preparo típico e segue tradições de mais de 200 anos, é o 12º produto com IG no Paraná – o terceiro estado em número de Indicações Geográficas, atrás de Minas Gerais (16) e Rio Grande do Sul (13).
“A conquista da 12ª IG paranaense é resultado de um trabalho que vem sendo desenvolvido desde 2012, com o Café do Norte Pioneiro, que seguirá para os próximos anos e que está alinhado com a nossa busca pelo crescimento, fortalecimento e desenvolvimento dos pequenos negócios no campo”, afirma Roberto Tioqueta, diretor-superintendente do Sebrae. O barreado é um cozido de carne bovina, barriga suína e ervas
Das 100 IGs, 76 são IP, onde a região é conhecida por seu produto ou serviço, e 24 são DO (Denominações de Origem), quando o produto ou serviço possui características e qualidades decorrentes de fatores naturais e humanos.
O post Bom Futuro destina R$ 12 milhões para ações sociais; veja os destaques do AgroRound apareceu primeiro em Forbes Brasil.