Altair Rossato, CEO da consultoria Deloitte no Brasil, tem uma agenda cheia de compromissos profissionais, mas reserva um tempo para atividades que o ajudem a abstrair. O executivo faz exercícios físicos e meditação há cinco anos e se dedica também à pintura a óleo. “Isso ajuda a não tomar decisões erradas com base na dimensão equivocada que damos para certos problemas.”.
Rossato não tem uma fórmula de sucesso pronta para oferecer às pessoas, mas diz o que funcionou para ele. Além de auxiliar nas decisões, esses momentos de descanso e lazer longe do trabalho são essenciais para ele. “Para mim, a inovação vem do ócio.”
Ontem (7), em live case do programa Leading the Future, ministrado pela Forbes em conjunto com a SingularityU., o executivo falou sobre liderança e suas experiências à frente da consultoria. Ele foi entrevistado por Reynaldo Gama, CEO da HSM e SU Brazil.
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O executivo construiu uma carreira de mais de três décadas na Deloitte. Entrou como trainee, foi gerente, teve experiência internacional, foi sócio de auditoria e líder para a indústria de Consumer Business até chegar ao comitê executivo.
Em uma era de guerra de talentos, segundo ele, as empresas precisam focar nas pessoas. “O que faz a diferença para um líder é unir as pessoas no entorno de um propósito”, diz. Mas a maior qualidade de quem assume a liderança deve ser a humildade. “Um grande talento de um líder é reconhecer suas fraquezas.”
Entre outras soft skills, habilidades emocionais tão ou mais importantes que as técnicas atualmente, Rossato destaca a intuição. “Exercitem a intuição como líderes para saber o que é o certo a se fazer.”
O CEO da Deloitte também falou sobre a pauta ESG e transformações digital e corporativa. “Todo líder vai tem que lidar com essa ambidestria: eu preciso ser responsável pelo negócio e o acionista, mas ao mesmo tempo cuidar da parte social. Tudo isso envolve tecnologia.”
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