A soja negociada em Chicago subiu hoje (6), apoiada por novas vendas de exportação e contratos altos no farelo de soja, já que as preocupações com o clima ameaçam a safra da Argentina, disseram traders.
O trigo encerrou a sessão em baixa, caindo para novas mínimas de 13 meses com fortes ofertas globais. O milho seguiu a queda do trigo, apesar do apoio do complexo soja.
O contrato da soja de janeiro, mais ativo na Bolsa de Chicago, subiu 17,25 centavos para US$ 14,55 (R$ 76,22) por bushel.
O milho terminou em queda de 3,25 centavos para US$ 6,37 (R$ 33,37) por bushel, enquanto o trigo caiu 10 centavos para fechar em US$ 7,29 (R$ 38,19) o bushel, depois de recuar a US$ 7,23 (R$ 37,87), o nível mais baixo para um contrato mais ativo desde 15 de outubro de 2021.
O Departamento de Agricultura dos EUA anunciou que os exportadores dos norte-americanos venderam 264 mil toneladas de soja para a China, bem como 240 mil toneladas para destinos desconhecidos, ambos durante o ano comercial de 2022/23.
A força no mercado de farelo de soja deu um suporte adicional. Novas máximas foram atingidas no contrato de farelo de soja, já que a Argentina, maior exportadora do produto, enfrenta condições de seca que estão prejudicando o plantio de soja.
“A Argentina é um esmagador”, disse Tom Fritz, corretor de commodities do Grupo EFG. “No momento, eles estão adiando o plantio. Acho que isso está ajudando o mercado de farelo.”
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