Os preços do petróleo subiam nesta segunda-feira (5) depois que os países da Opep+ mantiveram suas metas de produção estáveis antes de uma proibição da União Europeia e um teto de preço do G7 que entrou em vigor para o óleo russo.
Ao mesmo tempo, em um sinal positivo para a demanda por combustível no maior importador de petróleo do mundo, mais cidades chinesas aliviaram as restrições de combate à Covid-19 no fim de semana.
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O petróleo Brent subia cerca de 2,5%, para US$ 87,7 por volta das 9h50 (horário de Brasília), enquanto o WTI, negociado nos EUA, ganhava praticamente o mesmo percentual, para cerca de US$ 82 o barril.
A Opep+, que compreende a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados, incluindo a Rússia, manteve a política que enfureceu os Estados Unidos e outras nações ocidentais em outubro, quando concordou em cortar a produção em 2 milhões de barris por dia, cerca de 2% da demanda mundial, de novembro até o final de 2023.
Contexto global
“A decisão… não é uma surpresa, dada a incerteza no mercado sobre o impacto da proibição de importação de petróleo bruto da Rússia pela UE em 5 de dezembro e o teto de preço do G7”, disse Ann-Louise Hittle, vice-presidente de consultoria Wood Mackenzie.
“Além disso, o grupo de produtores enfrenta o risco de queda devido ao potencial de enfraquecimento do crescimento econômico global e à política zero Covid da China.”
Os países do Grupo dos Sete (G7) e a Austrália concordaram na semana passada com um teto de preço de 60 dólares por barril para o petróleo russo transoceânico.
O post Petrobras e transição discutem tributação e abastecimento de combustíveis apareceu primeiro em Forbes Brasil.