O Ibovespa opera em queda de 0,3% na abertura do pregão de hoje (1º), a 112.124 pontos perto das 10h20, horário de Brasília. Os investidores acordaram levemente aliviados após o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sinalizar que deve reduzir o ritmo dos aumentos dos juros, apesar da autoridade ter enfatizado que o patamar final dos juros pode ser mais alto do que inicialmente esperado.

O dólar sobe 0,16% ante o real por volta das 10h20. A moeda era negociada a R$ 5,2101.

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Por aqui, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 0,4% no terceiro trimestre deste ano sobre o trimestre imediatamente anterior, desacelerando ante o ritmo visto em abril-junho, mostraram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados hoje.

No segundo trimestre, a atividade econômica brasileira registrou expansão de 1% na margem, em dado revisado de um aumento de 1,2% informado antes.

No cenário corporativo, a Petrobras (PETR3/PETR4) informou, na noite de ontem (30), que prevê investir US$ 78 bilhões entre 2023 e 2027, alta de 15% em relação ao plano de negócios plurianual anterior, com o segmento de exploração e produção mantendo o protagonismo ainda que com uma fatia ligeiramente menor, enquanto a área de refino ganhou espaço.

A estatal informou ainda que manteve a intenção de desinvestir até US$ 20 bilhões no próximo quinquênio, apesar dos apelos do grupo de transição do governo eleito para que as vendas fossem suspensas até a posse de uma nova gestão em 2023.

Em Brasília, o desenrolar da PEC da transição continua sendo o assunto mais comentado.

Mercados internacionais

Nos Estados Unidos, as ações e títulos saltaram ontem após um discurso do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, mas alguns investidores acreditam que uma recessão iminente pode limitar os ganhos em ambas as classes de ativos.

Powell declarou que o Fed pode reduzir o ritmo dos aumentos de juros já em dezembro, embora tenha alertado que há pouca clareza sobre o quanto os juros precisarão subir enquanto o banco central norte-americano luta contra a pior inflação em décadas.

Na Ásia, as da China e de Hong Kong começaram dezembro em alta, acompanhando os mercados globais em meio a sinais de algum relaxamento nas rígidas restrições anti-Covid da China.

Os investidores também estão apostando que a China caminha para a reabertura de sua economia, relaxando medidas draconianas anti-Covid que atingiram o crescimento, interromperam a vida e o trabalho e desencadearam protestos.

O Hang Seng, de Hong Kong, valorizou 0,75%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou o dia em alta de 0,29%. Já na China continental, o índice Shanghai ganhou 0,45%; e no Japão, o índice Nikkei avançou 0,92%.

Na Europa, a desaceleração na atividade manufatureira diminuiu em novembro, de acordo com uma pesquisa que sugere que, embora as fábricas do bloco ainda enfrentem um inverno duro, ele pode não ser tão ruim quanto se temia inicialmente.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) industrial final da S&P Global subiu para 47,1 ante 46,4 em outubro, mas ficou abaixo da leitura preliminar de 47,3 e abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração.

As vendas do varejo na Alemanha caíram mais do que o esperado em outubro, conforme a inflação fez com que os consumidores evitassem compras não essenciais no início do quarto trimestre.

As vendas no varejo caíram 2,8% no mês de outubro, bem acima do recuo de 0,6% esperado por analistas consultados pela Reuters.

O Stoxx 600 ganhava 1,11%; na Alemanha, o DAX sobe 0,93%; o CAC 40 em alta de 0,39% na França; na Itália, o FTSE MIB sobe 0,79%; enquanto o FTSE 100 tem valorização de 0,15% no Reino Unido.

Commodities

Os contratos futuros de minério de ferro na bolsa de Dalian caíram hoje, apesar do abrandamento das restrições rígidas da Covid-19 em algumas cidades da China, maior produtora mundial de aço, após uma recente série de protestos.
O minério de ferro mais negociado para janeiro na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações do dia com queda de 0,1%, para 766,5 iuanes (US$ 108,58) a tonelada, abaixo da máxima anterior.

(Com Reuters)

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