A fintech Hurst Capital, que estrutura ativos alternativos, estabeleceu uma joint venture com a gestora de recursos Legatus Capital para facilitar a distribuição dessas aplicações financeiras. Juntas, as companhias têm um portfólio de R$ 1,6 bilhão, sendo que a Hurst já originou R$ 1,1 bilhão em ativos alternativos.
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A meta da associação é ampliar a participação dessas aplicações financeiras no portfólio dos investidores que se dedicam a fundos mais tradicionais. A principal vantagem dos ativos alternativos é a correlação baixa com os produtos financeiros tradicionais e a influência reduzida das oscilações das variáveis econômicas, como taxas de câmbio e de juros, além dos preços das ações.
A Hurst é uma especialista em emitir tokens de ativos alternativos do Brasil. Entre suas operações, ela já estruturou a venda de recebíveis de precatórios e de royalties musicais, e participação nos resultados de obras de arte e de filmes. “A tokenização de ativos vai mudar significativamente o sistema financeiro, mas esse processo deve demorar. Por isso, vamos oferecer ativos alternativos para o investidor que prefere fundos”, diz o CEO da Hurst Capital, Arthur Farache.
O objetivo da Legatus é complementar seu portfólio. “Vamos aumentar a oferta de fundos de investimento com estratégias diferenciadas”, diz Bruno Modesto, sócio da Legatus. A gestora dedica-se a fundos imobiliários (FII), fundos de investimento em participação (FIP) e fundos de investimento em direitos creditórios (Fidc).
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