As ações do Credit Suisse caíam para mais uma mínima histórica nesta terça-feira (29), em meio aos investidores se desfazendo dos seus direitos de subscrição de novas ações do banco.
A oferta de direitos de subscrição, que faz parte de um aumento de capital mais amplo de 4 bilhões de francos (R$ 22,31 bilhões), visa ajudar a financiar o plano de recuperação do banco.
Por volta de 10h15, as ações do Credit Suisse recuavam 3,9%, para 2,9 francos cada, após os direitos de subscrição cederem até 29,9% na sessão, para 0,101 franco, em seu segundo dia de negociação na bolsa suíça.
A oferta, que tem garantia de um grupo bancos, levantará até 2,24 bilhões de francos suíços (R$ 12,5 bilhões) e vem após o Credit Suisse captar 1,76 bilhão de francos (R$ 9,82 bilhões), em operação na qual o Saudi National Bank assumiu fatia de 9,9% na instituição.
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Os acionistas do Credit Suisse têm o direito de comprar duas novas ações por 2,52 francos cada para cada 7 direitos que detiverem em 8 de dezembro.
Os investidores temem que o aumento de capital pode não ser suficiente para estabilizar o banco. O Credit Suisse disse na semana passada que pode registrar um prejuízo antes dos impostos de até 1,5 bilhão de francos (R$ 8,37 bilhões) em seu quarto trimestre, diante de retirada de recursos da instituição por clientes ricos.
Os CDS de cinco anos do banco, uma forma de proteção para detentores de títulos, atingiram um novo recorde de 403 pontos-base hoje, segundo dados da S&P Market Intelligence.
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