Açúcar bruto se recupera após mínima de 2 semanas e meia; café cai

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Marcelo Teixeira/Reuters

Plantação de cana-de-açúcar em Ribeirão Preto

Os contratos futuros de açúcar bruto na ICE fecharam em alta no final da sessão, recuperando-se hoje (28), depois de atingir mínimas de 2 semanas e meia anteriormente, com raros protestos contra as rígidas restrições de Covid zero da China provocando preocupações sobre o crescimento da demanda na segunda maior economia do mundo.

Açúcar

O açúcar bruto de março fechou em alta de 0,05 centavo, ou 0,3%, a 19,38 centavos de dólar por libra-peso, tendo atingido anteriormente a mínima de 19,05 centavos. O contrato perdeu 3,6% na semana passada.

Os negociantes observaram que o açúcar caiu um pouco de sua recente alta acima de 20 centavos, acrescentando que os sinais macroeconômicos fracos atuais podem empurrá-lo ainda mais para 19 centavos no curto prazo.

Eles acrescentaram que o mercado de curto prazo encontra suporte de suprimentos apertados até o progresso das colheitas asiáticas.

O açúcar branco de março caiu US$ 1,10 (R$ 5,91), ou 0,2%, para US$ 528,60 (R$ 2.843) a tonelada.

Café

O café arábica de março caiu 2,2 centavos, ou 1,3%, a 1,62 dólar por libra.

O contrato subiu 6,4% na semana passada, recuperando a maior parte do terreno perdido na semana anterior, quando os preços caíram 7,7% e atingiram uma mínima de 16 meses.

Agricultores e agrônomos brasileiros reduziram suas perspectivas para a safra do próximo ano após o período pós-floração.

O exportador brasileiro Escritorio Carvalhaes disse em nota que os agricultores estão pouco ativos no mercado, devido à recente queda de preços, vendendo apenas pequenos lotes para pagar os custos do final da safra.

O café robusta de janeiro caiu US$ 2 (R$ 10,75), ou 0,1%, para US$ 1.855 (R$ 9.978) a tonelada.

O mercado de robusta está sendo sustentado por chuvas no Vietnã que interromperam a colheita.

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