Café arábica sobe na sessão e ganha mais de 6% na semana

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Colheita de café no Brasil

Os contratos futuros do café arábica fecharam em alta hoje (25), com o mercado ampliando sua recuperação da mínima de 16 meses da semana passada, enquanto o açúcar bruto caiu revertendo um avanço inicial.

Os volumes de negociação foram menores do que a média, já que muitos negociantes nos EUA ainda estavam longe das mesas após o Dia de Ação de Graças de ontem (24).

Café

O café arábica março fechou em alta de 2,3 centavos, ou 1,4%, a 1,65 dólares por libra-peso.

O contrato ganhou 6,4% na semana, recuperando a maior parte do terreno perdido na semana anterior, quando os preços caíram 7,7%.

A Fitch Solutions disse em nota que, apesar da recuperação, “os preços continuam limitados por uma perspectiva global fraca e expectativas de uma mudança para um excedente de produção, liderado por uma perspectiva de produção melhorada no Brasil após as chuvas recentes”.

Agricultores e agrônomos brasileiros reduziram suas avaliações, contudo, para a safra do próximo ano após o período de pós-florada.

O café robusta janeiro subiu US$ 15 (R$ 80,25), ou 0,8%, para US$ 1.857 (R$ 9.935) a tonelada.

O mercado de robusta tem sido sustentado pelas chuvas no Vietnã que atrapalharam a colheita.

Açúcar

Açúcar bruto março caiu 0,22 centavo, ou 1,1%, a 19,33 centavos de dólar por libra-peso. O contrato perdeu 3,6% na semana.

Os comerciantes notaram que as usinas no Brasil continuaram a favorecer o uso da cana para açúcar em vez da produção de etanol.

A Archer Consulting informou um alto volume de hedge das usinas brasileiras para a safra do próximo ano, estimando esse valor em 49% das exportações esperadas.

A Czarnikow cortou ontem (24) sua previsão de superávit global de açúcar para a atual temporada 2022/23 para 2 milhões de toneladas, ante 3,6 milhões anteriormente.

O açúcar branco março caiu US$ 9,40 (R$ 50,29), ou 1,7%, para US$ 529,70 (R$ 2.834) a tonelada.

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