Os preços ao produtor nos Estados Unidos subiram menos do que o esperado em outubro, enquanto os serviços recuaram pela primeira vez em quase dois anos, oferecendo mais evidências de que a inflação começa a diminuir, potencialmente permitindo que o Federal Reserve reduza seu ritmo agressivo de aumentos dos juros.
O relatório do Departamento do Trabalho divulgado nesta terça-feira (15) também mostrou um declínio no custo dos bens, excluindo alimentos e energia, refletindo melhora nas cadeias de suprimentos, assim como a desaceleração da demanda devido aos custos mais altos de empréstimo. Isso sustenta a visão de economistas de que uma desinflação de bens está em andamento, ajudando a conter a inflação.
Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram
O relatório segue na esteira dos dados da semana passada, que mostraram que os preços ao consumidor norte-americano subiram menos do que o esperado em outubro, empurrando o crescimento anual abaixo de 8% pela primeira vez em oito meses.
Alta nos preços
O índice de preços ao produtor (PPI) para a demanda final subiu 0,2% no mês passado. Os dados de setembro foram revisados para baixo para mostrar o indicador PPI se recuperando 0,2%, em vez de 0,4%, como divulgado anteriormente.
Uma alta de 0,6% no preço dos bens foi responsável pelo avanço do índice no mês passado. Os preços dos bens subiram 0,3% em setembro. A gasolina saltou 5,7%, respondendo por 60% da alta nos valores das mercadorias. Já os preços dos alimentos subiram 0,5%, com o impulso de vegetais frescos e secos, assim como de ovos de galinha. Excluindo alimentos e energia, os preços dos bens caíram 0,1%, após ficarem inalterados em setembro.
>> Inscreva-se ou indique alguém para a seleção Under 30 de 2022
O post Preços ao produtor nos EUA desaceleram por melhora à perspectiva de inflação apareceu primeiro em Forbes Brasil.