Seja no Fórum Econômico Mundial ou em evento como a COP 27, que ocorre essa semana no Egito, o Bradesco marca presença com seus líderes. Neste ano, Marcelo Pasquini, diretor de sustentabilidade do banco esteve na cúpula. De acordo com o executivo, sendo sustentabilidade um dos pilares estratégicos do banco, é vital a presença na COP 27.
Estima-se que até 2050 serão necessários trilhões de dólares para que a humanidade consiga fazer a transição para um estilo de vida sustentável. Na COP 26, já houve um compromisso financeiro de investir US$ 40 bilhões por ano até 2025, atingindo US$300 bilhões até 2030, aumentando gradativamente o recurso necessário. A efetividade desses investimentos é essencial. Todos os atores que atuam no financiamento, na mensuração de impacto, na verificação, no monitoramento, na implementação de projetos, em auditorias e asseguração – precisam garantir que não ocorra greenwashing e que esses valores sejam realmente destinados para projetos que reduzam as emissões.
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“Sabemos do papel relevante do setor financeiro para o financiamento de uma economia mais inclusiva e de impacto positivo. Nesse sentido, também estamos comprometidos em direcionar R$ 250 bilhões até 2025 para negócios sustentáveis, fomentando negócios de impacto positivo, através do nosso portfólio de produtos e serviços, da concessão de crédito e do banco de investimentos. Até junho/22 já atingimos R$ 129 bi ou seja 52% da meta”, destaca Pasquini.
De acordo com Pasquini, não é possível falar de desenvolvimento sustentável sem considerar a agenda de inclusão e educação financeira. “No ano passado o setor financeiro se comprometeu em massa no financiamento para transição de uma economia de baixo carbono através do NetZero e, fomos o primeiro banco brasileiro a assumir esse compromisso de descarbonizar nossa carteira até 2050. O desafio é engajar e apoiar os clientes a adaptarem seus negócios, promovendo uma economia mais eficiente, limpa e resiliente às mudanças climáticas.”
Sobre a COP27, Pasquini destaca fundamental que haja entendimento internacional claro e justo sobre como gerenciar as mudanças do clima e a interface comercial. “Tenho visto um setor privado engajado com a agenda de implementação e ciente de que o sucesso dessa implementação dependerá das parcerias estratégicas. Essa é uma jornada, que não se faz sozinho, os papéis públicos e privados são essenciais para um resultado de sucesso. O comprometimento do setor privado com a agenda climática continuará sendo uma alavanca de sucesso para os próximos anos.”
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