Vestidos com paletó e gravata, três executivos observam, enfileirados, o quadro dourado de patrocínios do pavilhão do Egito, país anfitrião da COP27, conferência do clima da ONU que ocorre até o dia 18 na cidade de Sharm el-Sheikh.
“Estamos pensando em patrocinar a COP no ano que vem”, um deles explica à reportagem e se apresenta. É Gareth Wynn, chefe de comunicação da Taqa, empresa nacional de gás dos Emirados Árabes, país-sede da próxima edição da COP.
O grupo pertence a uma das grandes delegações da COP: a dos combustíveis fósseis (como petróleo, gás e carvão). O setor tem 636 representantes na conferência deste ano. O número é 26% maior do que na COP26, no ano passado, quando tinha 503 lobistas.
Leia mais (11/10/2022 – 11h29)