A BCR (Bolsa de Comércio de Rosário) estimou ontem (9) a safra de trigo 2022/23 da Argentina em 11,8 milhões de toneladas, abaixo dos 13,7 milhões de toneladas projetados no mês anterior devido à falta de água e geadas tardias na região dos Pampas, informou a entidade em relatório.
A Argentina é um grande exportador mundial do cereal, mas a atual campanha deverá ser a pior dos últimos sete anos.
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“Ainda que toda a tecnologia necessária tenha sido aplicada para que o potencial do trigo ultrapassasse 18 milhões de toneladas, o cenário atual do trigo argentino passa por uma enorme incerteza e pode continuar a haver mais cortes”, disse a BCR.
A entidade disse que seus cálculos levaram em conta 5,9 milhões de hectares plantados com trigo e uma perda de área de 830 mil hectares.
Em relação à soja, a bolsa informou que até agora 8% dos 17,1 milhões de hectares previstos para a oleaginosa 2022/23 foram plantados.
“A semeadura é forçada em áreas sem água suficiente esperando as tempestades previstas”, disse a bolsa, acrescentando que a soja ganhou áreas que não serão mais plantadas com milho, que tiveram pouco plantio e foram atingidas por geadas tardias.
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