O Ibovespa iniciou a sessão de hoje (8) em queda de 0,57%, aos 114.688 pontos, por volta das 10h10 (horário de Brasília). Por aqui, a transição de governo e as incertezas sobre a nova equipe econômica seguem no radar dos investidores. Lá fora, a atenção também é voltada à política, com as eleições legislativas nos Estados Unidos.
Os republicanos são os favoritos para conquistar a maioria na Câmara dos Deputados nas eleições, com o Senado classificado como uma incógnita por analistas eleitorais apartidários.
Os republicanos podem usar a maioria em qualquer uma das câmaras para barrar a agenda do presidente democrata Joe Biden.
“A probabilidade de os republicanos tomarem a Câmara ou o Senado é bastante alta, garantindo, portanto, algum tipo de impasse nos próximos dois anos. Isso provavelmente tiraria da mesa os aumentos de impostos e qualquer tipo de grande gasto potencialmente percebido como inflacionário”, comentou Ross Mayfield, analista de estratégia de investimentos da Baird, à Reuters.
Por lá, o foco desta semana também estará nos dados de preços ao consumidor dos EUA para outubro, que serão divulgados na quinta-feira (10), para obter pistas sobre o quanto os aumentos das taxas de juros do Federal Reserve dos EUA estão ajudando a esfriar a economia.
Os futuros de Wall Street operam em alta nesta manhã. O Dow Jones futuro acelera 0,25%, aos 32.925 pontos, o S&P 500 sobe 0,27%, aos 3.825 pontos, e o Nasdaq tem alta de 0,53%, aos 11.073 pontos.
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O dólar tem alta de 0,76% frente ao real, a R$ 5,2097. Ontem (7), o BTG Pactual disse que ainda vê “suporte para um dólar global forte” depois de indicações recentes do Fed de que pode elevar os juros a patamar mais alto do que se pensava anteriormente e mantê-los assim por mais tempo.
Na Ásia, as principais Bolsas encerraram o pregão sem apontar uma direção única. Em Tóquio, o Nikkei teve alta de 1,25%, enquanto em Hong Kong, o Hang Seng registrou perdas de 0,23%.
Em Taiwan, o Taiex avançou 0,94%, mas na China, o Xangai recuou 0,43% e o Shenzhen -0,40%. Na Coreia, o Kospi teve alta de 1,15%.
De volta ao cenário doméstico, o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) reduziu o ritmo de queda para 0,62% em outubro depois de ter apresentado queda de 1,22% no mês anterior uma vez que a pressão ao consumidor aumentou, informou hoje a Fundação Getulio Vargas (FGV).
No mês, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, teve queda de 1,04%, ante recuo de 1,68% no mês anterior.
“A inflação ao produtor segue em terreno negativo. Inúmeras commodities de peso estão registrando queda em seus preços”, disse o coordenador dos índices de preços, André Braz, citando minério de ferro (de -3,27% para -5,01%), leite in natura (de -6,92% para -8,17%), adubos ou fertilizantes (de -2,23% para -9,98%) e café (de -0,58% para -10,37%).
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(Com Reuters)
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