Um emprego dos sonhos em uma parte remota da Nova Zelândia atrai candidatos de lugares distantes como Colômbia e Suécia, depois que as autoridades decidiram dar mais publicidade ao cargo que envolve a proteção de uma espécie rara de ave, como noticiado pela AFP hoje (3).
O Departamento de Conservação da Nova Zelândia recebeu apenas três candidatos para a vaga de trabalho quando abriu as inscrições no mês passado. Mas, desde que decidiu ampliar a busca, foi inundado de candidatos de todo o mundo.
O diretor de operações do departamento, Wayne Costello, afirma que a resposta foi esmagadora. “Tenho uma conta no Instagram e meu número está no WhatsApp, então recebi algumas candidaturas da Colômbia, Romênia e Suécia… de todo o mundo!”.
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O cargo consiste em ser supervisor de biodiversidade em uma cidade remota chamada Haast e exige o patrulhamento – com caminhadas, passeios de helicóptero e navegação – de uma das mais belas e intocadas paisagens do mundo.
A principal tarefa do escolhido será ajudar na proteção de espécies raras da costa oeste da ilha sul da Nova Zelândia com o monitoramento de florestas tropicais, praias isoladas, geleiras e montanhas. Isso inclui cuidar do pássaro kiwi, uma ave que não voa endêmica da Nova Zelândia, e monitorar colônias de “pinguins com cristas”, a terceira espécie mais rara do mundo, e espécies de répteis.
Entretanto, o candidato à vaga de trabalho precisa conseguir ficar bastante tempo sem o contato com outras pessoas e ter espírito aventureiro para estar inserido na natureza de uma área isolada, que possui apenas 200 moradores. O serviço de telefonia na região é instável e o supermercado mais próximo do local, por sua vez, fica a duas horas de distância.
Apesar disso, o Departamento já recebeu mais de 1.400 inscrições de candidatos de lugares tão distantes como Finlândia, Romênia, Paraguai e África do Sul.
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