Black Friday: confira 3 dicas para não se endividar com as compras

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Com a chegada do mês de novembro, muita gente já está preparada para aproveitar as ofertas e vantagens da Black Friday. No entanto, especialistas em finanças recomendam cautela nesse período, viu?

Segundo o educador financeiro Thiago Martello, os consumidores devem se atentar a algumas armadilhas que podem comprometer o orçamento doméstico, como compras desnecessárias e preços abusivos.

Compras por impulso potencializam gastos em excesso na Black Friday – Foto: Shutterstock

Sendo assim, bora saber como aproveitar a Black Friday da melhor maneira? Abaixo, você confere três dicas do especialista para evitar as dívidas e fazer suas compras com segurança:

Evite compras por impulso

Há comportamentos que potencializam gastos em excesso, principalmente em épocas de promoção. O educador detalha que cerca de 80% daquilo que as pessoas adquirem são por impulso, ou seja, oito a cada dez coisas podem ficar paradas no fundo do armário.

Por isso, é preciso pensar antes se o produto ou serviço é realmente necessário. “Partindo do pressuposto que sim, comece a fazer uma varredura de preços, usando os buscadores que ajudam a comparar esses valores”, destaca o especialista.

Previna-se de fraudes

Na Black Friday, algumas lojas aumentam os preços antes da data e depois baixam para parecer desconto. Assim, Thiago aconselha acompanhar e registrar os valores ao longo do mês para não ser enganado.

“Com o celular na mão, mandar um print para você mesmo no WhatsApp, por exemplo, pode ser uma sugestão. É muito pessoal a maneira como será realizada essa estratégia, mas ela precisa ser feita. Hoje em dia há plataformas e aplicativos que monitoram o preço de produtos e lojas, facilitando ainda mais a tarefa”, acrescenta. 

Busque seus direitos

Segundo o especialista, dados históricos do Procon mostram que os maiores picos de reclamação são próximos ou durante a Black Friday. Nesse sentido, caso o consumidor se sinta lesado, ele deve realizar a reclamação de maneira oficial.

Os canais para isso podem incluir sites como o Reclame Aqui, o próprio Procon e agências reguladoras do setor em questão, como a Anatel é para serviços de telefonia, por exemplo. 

Além de uma boa pesquisa e estar atento às letras miúdas que dificultam o acesso a informações importantes, pode-se ainda usar cupons de desconto, preferir lojas que deem benefícios como menores taxas na primeira compra e compartilhar com amigos o consumo de produtos como assinaturas ou taxas de entrega. 

Fonte: Thiago Martello, educador financeiro.

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