A MyCarbon, subsidiária da Minerva Foods, foi a empresa responsável por 20% dos créditos de carbono negociados no 1° leilão do mercado voluntário, realizado pelo Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita, realizado na quarta-feira (26). Foram 280 mil toneladas de crédito de carbono negociadas pela empresa de origens brasileiras.
Este foi o maior leilão do mundo de créditos no mercado voluntário, e o primeiro no Oriente Médio, tendo registrado a comercialização de mais de um milhão de toneladas de gases de efeito estufa na forma de créditos de carbono auditados e certificados.
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Criada em 2021, a MyCarbon desenvolve e comercializa créditos de carbono de acordo com os padrões internacionais, ajudando as empresas a promover a descarbonização dos negócios. A descarbonização, atualmente, é um dos principais pilares da Minerva Foods, que tem como meta tornar-se uma companhia net-zero até 2035, 15 anos antes do previsto no Acordo de Paris.
Atvos implanta tecnologia que trará de R$ 5,8 milhões por safra
A Atvos, empresa de biocombustíveis sediada em São Paulo (SP), iniciou a implementação do projeto “Plant+”, que permitirá um monitoramento e controle em tempo real das etapas de preparo de solo e plantio de forma remota e centralizada. Fruto de um investimento de R$ 3,4 milhões, o projeto deve tornar a gestão do cultivo de cana-de-açúcar mais eficiente.
A empresa espera ter um aumento de produtividade, com um ganho médio previsto de 6,7 toneladas de cana-de-açúcar por hectare o retorno financeiro esperado é de R$ 5,8 milhões por safra.
“Com a ampliação dessa tecnologia para o plantio, a coleta e a transmissão dos dados vão possibilitar um aumento da produtividade dos equipamentos, atuando diretamente na redução de ‘tempos improdutivos’/’qualidade das operações’ e de desvio entre o planejado e realizado ao longo da safra”, explica José Luis Bet, gerente corporativo em otimização e logística da Atvos.
Oakberry capta R$ 50 milhões com emissão de CRA sustentável
A Oakberry, empresa de fast-food que comercializa açaí, levantou R$ 50 milhões em sua estreia no mercado de capitais com sua primeira emissão de CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) sustentável. Os recursos serão destinados à compra do açaí in natura de cooperativas e ribeirinhos cadastrados na Amazônia com melhores práticas de manejo sustentável, com parâmetros alinhados à ICMA (International Capital Market Association) e da CBI (Climate Bonds Initiative).
“O açaí é um produto sustentável por essência, uma alternativa econômica à extração do palmito e que depende da floresta em pé”, diz Georgios Frangulis, CEO e co-fundador da Oakberry. “Quando se entende que o açaí é renovável e tem valor sem precisar cortar nenhuma árvore, conseguimos fomentar a economia aliada à preservação da mata nativa.”
A primeira emissão de um título atrelado a métricas ESG dá sequência a seu processo de verticalização da companhia, iniciado no ano passado, quando a companhia captou R$ 84 milhões em uma rodada privada para financiar a compra de duas fábricas.
“Após termos o controle da produção 100% realizada por fábricas próprias, estamos prontos para avançar na agenda sustentável, estendendo o controle de qualidade e manejo para a cadeia de suprimentos”, explica Gustavo Janer, sócio e CFO da Oakberry.
Consórcio de desmódio com capim-marandu pode aumentar em 60% a produção de carne
A Embrapa divulgou nesta semana o resultado de um estudo realizado por quatro anos sobre o cultivo consorciado de Brachiaria brizantha, também conhecida como capim-marandu, com a leguminosa desmódio. O levantamento revelou que o uso da forrageira aumentou em 60% o peso do animal no pasto se comparado a uma pastagem sem uso de nitrogênio.
“A introdução da leguminosa teve o mesmo impacto da aplicação de 150 quilos de fertilizante nitrogenado por hectare ao ano na pastagem”, explica Robert Boddey, pesquisador da Embrapa Agrobiologia (RJ).
Recém-publicado no periódico Grass & Forage Science, um dos mais importantes da área de forragicultura, o estudo aponta ainda que o uso do desmódio pode reduzir em 30% o tempo de abate do animal, o que representa menos custo para o criador. “Reduzir o tempo de abate significa também menos emissões de metano entérico (arroto do boi) para a atmosfera”, complementa Boddey. Um animal adulto no pasto emite entre 50 e 60 quilos de metano por ano.
Koppert lança primeiro nematoide para controle biológico no Brasil
A Koppert, empresa de origem holandesa especializada no controle biológico de pragas na agricultura, anunciou nesta semana que está lançando no mercado brasileiro o primeiro bioinseticida formulado com nematoides. O produto é indicado para o controle do bicudo da cana-de-açúcar.
De acordo com a UDOP (União Nacional de Bioenergia), atualmente o bicudo da cana é a espécie que causa mais danos ao potencial produtivo do canavial, pois se estima que cada 1% de toco atacado pela praga haja uma queda na produção de cana em cerca de 1,6 tonelada por hectare.
“Estudos mostram excelentes resultados na aplicação do produto, reduzindo drasticamente a população da praga e consequentemente a porcentagem de toletes atacados, tornando-o uma ótima estratégia para manejo desse inseto que vem causando danos severos na cana-de-açúcar”, explica Marcelino Borges de Brito, coordenador de desenvolvimento agronômico da Koppert Brasil.
Biotrop vai inaugurar duas novas fábricas até 2024
A Biotrop, empresa de biológicos sediada em Vinhedo (SP), está dando continuidade ao seu processo de expansão, iniciado com o aumento de sua fábrica em Curitiva (PR), com a inauguração de duas novas fábricas até 2024.
Atualmente, a empresa tem uma produção total de aproximadamente 9,5 milhões de litros de insumos biológicos por ano, mas a criação das novas áreas impulsionará a produção total a 30 milhões de litros/ano. A empresa está investindo aproximadamente R$ 100 milhões em suas construções.
Para acompanhar o crescimento industrial, a sede da empresa também precisou de ampliação. “A diretoria executiva e de gestão, a partir de janeiro de 2023, estará em uma nova sede, pois com o nosso crescimento vamos precisar de mais espaço para as pessoas em nosso escritório central”, detalha Eduardo Pesarini, engenheiro químico e diretor de operações da empresa.
Cerveja sem álcool se torna mais comum na casa de brasileiros
O Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja) encomendou uma pesquisa sobre a categoria de cerveja sem teor alcoólico para a Euromonitor International, empresa londrina de pesquisa de mercado. O levantamento aponta que o segmento registrou volume de 284,6 milhões de litros em 2021, um aumento em 44% em relação ao ano anterior.
Segundo publicada pelo sindicato, “a crescente busca do consumidor por um estilo de vida mais leve e os investimentos do setor em inovação impulsionaram a categoria”. A expectativa é repetir o bom desempenho em 2022 e crescer 37,6%, chegando a quase 400 milhões de litros no mercado.
Bayer abre 20 vagas de emprego para profissionais de qualquer área
Por meio do programa “Conecta Agro”, a divisão agrícola da da multinacional Bayer abriu vaga para 20 pessoas interessadas em trabalhar no campo. As inscrições podem ser feitas até 17 de novembro e o salário é de R$ 7.000.
A iniciativa busca profissionais de formações variadas, não restritas ao universo da agronomia. Os candidatos selecionados terão acesso a uma trilha de desenvolvimento, que inclui uma integração à de informações sobre o mercado agro.
“Buscamos pessoas que tenham grande interesse por inovação, pessoas e meio ambiente, com capacidade de criar conexões entre as áreas para garantir a melhor entrega aos nossos clientes e propor soluções integradas com ferramentas digitais”, explica Patrícia Leung, gerente de employer branding da companhia.
As oportunidades são espalhadas em 13 municípios brasileiros nos estados de MG, SP, GO, MT, PR e RS e têm duração de um ano.
John Deere inaugura centro de treinamento em Várzea Grande (MT)
A John Deere, multinacional de máquinas agrícolas, inaugurou em parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) um centro de treinamentos em Várzea Grande (MT)
O centro, que atenderá desde funcionários da companhia a concessionários e pessoas sem ligação com as empresas, oferecerá cursos sobre o segmento de máquinas. A empresa disponibilizará ao centro os profissionais que ministrarão as aulas e as máquinas necessárias para alguns dos cursos.
“Não podemos crescer em nossas áreas e atingir nossas metas se não priorizamos o aprendizado de indivíduos interessados e comprometidos”, afirma Emanuel Ritter, gerente de entrega de treinamentos da John Deere Brasil.
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