O Brasil encerrou o terceiro trimestre com a menor taxa de desemprego em mais de sete anos, de 8,7%, dando seguimento à recuperação do mercado de trabalho, ainda que calcada na informalidade.
O dado divulgado nesta quinta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) marcou a menor taxa desde o trimestre fechado em julho de 2015, quanto também foi de 8,7%, ficando em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters.
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, a taxa estava em 9,3% no segundo trimestre, e em 12,6% no terceiro trimestre de 2021.
“A taxa de desocupação segue a trajetória de queda que vem sendo observada nos últimos trimestres. A retração dessa taxa é influenciada pela manutenção do crescimento da população ocupada”, explicou Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa.
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A expectativa é de que o desemprego continue recuando até o final do ano, diante da recuperação econômica e dos efeitos da reabertura após a pandemia.
No entanto, o mercado de trabalho segue marcado fortemente pela informalidade e rendimento ainda fraco, em meio à inflação elevada, embora o número de trabalhadores com carteira siga crescendo.
No terceiro trimestre o Brasil registrava 9,46 milhões de desempregados, uma queda de 6,2% em relação ao período de abril a junho e de 29,7% sobre o mesmo período do ano anterior, chegando ao menor número de pessoas desocupadas desde o trimestre terminado em dezembro de 2015.
Já o total de ocupados subiu 1,0% no período, a 99,269 milhões, o que representa ainda um avanço de 6,8% em relação ao terceiro trimestre de 2021 e bate novamente o recorde da série histórica, iniciada em 2012.
Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado aumentaram 1,3% no terceiro trimestre sobre o segundo, enquanto os que não tinham carteira também cresceram 1,3%, batendo o recorde da série histórica.
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