Elon Musk, que uma vez escreveu no Twitter “eu odeio publicidade”, disse que quer que a rede social seja “a plataforma de publicidade mais respeitada”, em uma tentativa de ganhar a confiança dos compradores de espaço publicitário antes da conclusão da compra da empresa por US$ 44 bilhões.
Musk, o cofundador do Twitter Jack Dorsey e os investidores que fazem parte do acordo de venda da rede social para o homem mais rico do mundo já haviam sugerido afastar a empresa da publicidade e focar em faturamento com assinaturas e outros serviços.
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“Houve muita especulação sobre por que comprei o Twitter e o que penso sobre publicidade. A maior parte está errada”, disse Musk no Twitter nesta quinta-feira (27).
“Fundamentalmente, o Twitter aspira ser a plataforma de publicidade mais respeitada do mundo que fortalece sua marca e faz sua empresa crescer.”
Musk também respondeu com “absolutamente” a um tuíte pedindo que os principais criadores de conteúdo no Twitter fossem compensados de forma semelhante como acontece com outras plataformas de mídia social.
As vendas de anúncios representaram mais de 90% da receita do Twitter no segundo trimestre. No início desta semana, a Reuters informou que a empresa estava lutando para manter seus usuários mais ativos que são vitais para os negócios.
Isso ressalta o desafio enfrentado por Musk, que visitou a sede do Twitter em San Francisco na quarta-feira e também insinuou ser o principal chefe da empresa ao atualizar sua biografia de perfil para “Chief Twit”.
Em seus tuítes nesta quinta-feira (27), Musk também disse que quer que o Twitter seja “uma praça digital comum, onde uma ampla gama de crenças possa ser debatida de maneira saudável, sem recorrer à violência”.
Mudanças
O bilionário disse em maio que reverteria a proibição do Twitter ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que foi excluído da rede social em janeiro do ano passado devido ao risco de mais incitação à violência após o ataque de seus simpatizantes ao Capitólio dos EUA.
A questão de restabelecer Trump na plataforma de mídia social tem sido vista como um teste decisivo sobre até que ponto Musk fará mudanças importantes na plataforma, mesmo que o próprio Trump tenha dito que não retornaria.
A conclusão da compra do Twitter vai marcar o fim de uma saga de seis meses. As ações da empresa terão a negociação suspensa na sexta-feira (28), informou a Bolsa de Valores de Nova York.
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