Outubro Rosa: entenda como o câncer de mama também afeta pets

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Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), 45% das fêmeas caninas no Brasil sofrem com os tumores na mama, uma das principais doenças que atingem cachorros. Por isso, é importante que a conscientização sobre essa doença em pets também seja considerada durante o Outubro Rosa, não é mesmo?

Quando se manifestam de forma benigna, os tumores possuem tratamento e recuperação rápida. Já nos casos malignos, o diagnóstico precoce da doença para aumentar as chances de cura no animal.

E assim como nos humanos, o câncer nos pets é caracterizado como um crescimento desordenado de células no organismo. No caso das mamas, é uma multiplicação que ocorre nas glândulas mamárias. É comum em fêmeas, devido à produção de hormônios como estrógeno e progesterona.

“Quando as fêmeas entram no período de cio, de forma natural, acabam tendo uma grande descarga hormonal no organismo, o que também pode levar ao aparecimento do câncer”, explica Dra. Nicole Cherobim, médica-veterinária.

No entanto, a doença também pode atingir os cachorros machos. Ou seja, a campanha é essencial para a prevenção de ambos os sexos.

Como identificar o câncer de mama em pets?

Segundo a Dra. Nicole Cherobim, é muito importante prestar bastante atenção no aparecimento de possíveis sintomas, como inchaço ou dilatação nas mamas, dor ou incômodo na região com frequência, presença de secreções e caroços nas glândulas mamárias. “Vale lembrar que nem sempre é possível ver os sinais do câncer a olho nu, o que aumenta ainda mais a importância de realizar exames clínicos regulares no pet”, diz a médica-veterinária.

Prevenção

Não existem formas de evitar completamente o aparecimento da doença. Porém, a castração precoce e antes do primeiro cio do animal previne as variações hormonais que influenciam o desenvolvimento destes tumores.

“Outra forma de prevenção é encaminhar o pet periodicamente a um veterinário, onde ele será examinado. Assim, caso tenha sinais da doença, terá um tratamento precoce e melhor qualidade de vida”, recomenda a especialista.

Vale lembrar que a ingestão de anticoncepcionais (vacinas anti-cio) são desaconselhadas. Isso porque, elas possuem substâncias que aumentam ainda mais a chance de se desenvolver a doença.

Fonte: Dra. Nicole Cherobim, médica-veterinária da EcoCão Espaço Pet, franquia dedicada ao bem-estar animal.

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