Muitas pessoas já consideram os pets como membros da família. E isso tem uma razão: o amor e companheirismo proporcionado pelos bichinhos! Apesar dessa enxurrada de bons sentimentos, é cientificamente comprovado que eles ajudam (e muito!) na saúde mental de seus tutores.
De acordo com estudiosos do Instituto de Pesquisa Animal Waltham Pet Care Science, cuidar de outro ser vivo, como cães e gatos, pode aumentar a presença de ocitocina — conhecida como o hormônio do amor — e diminuir os níveis de estresse no organismo. Ou seja, além de dar amor e companheirismo, os animais domésticos também ajudam a combater a sensação de solidão e ansiedade.
“Animais que iniciam a sua interação com humanos ainda filhotes têm mais facilidade para reconhecer e se adaptar ao ambiente e conseguem perceber quando há alguma mudança no estado emocional, principalmente quando essas mudanças são negativas”, explica Priscila Rizelo, veterinária.
A troca precisa ser mútua
Ainda que nossos bichinhos façam tão bem à saúde mental, é importante ter consciência de que essa troca de energia não pode acontecer de forma unilateral. Por isso, lembre-se que cães e gatos possuem sentimentos e necessidades.
Segundo a psicóloga Ana Carolina Ratajczyk Puig, atribuir a solução de todos os problemas e conflitos mentais para os pets é um erro e pode prejudicar a saúde dos animais. Portanto, muita atenção!
Agora, quando bem cuidado, o pet traz inúmeros benefícios para seus donos. “Ajuda a socializar, aumenta a motivação, promove a liberação de hormônios do bem-estar, estimula o exercício físico tanto para a saúde mental quanto para a física”, conta a psicóloga Marilene Kehdi.
Por fim, vale lembrar que se tornar um tutor de um animal não é tarefa simples. É preciso responsabilidade e disponibilidades financeiras, estruturais e de tempo. Cuidar de outra vida é coisa séria e precisa de atenção.