A Latam Airlines detalhou um plano de financiamento hoje (12) que a empresa espera ser capaz de permitir sua saída do processo de recuperação judicial na primeira semana de novembro.
A empresa entrou com o pedido de proteção contra credores em 2020, depois que as viagens aéreas despencaram durante a pandemia. O plano de reorganização prevê injeção de cerca de US$ 8 bilhões (R$ 41,64) na companhia aérea por meio de uma combinação de aumento de capital, emissão de títulos conversíveis e novas dívidas.
Em nota enviada ao mercado na noite de ontem (11), a Latam detalhou a estrutura do financiamento, que inclui uma linha de crédito rotativo de US$ 500 milhões (R$ 2,6 bilhões) e uma linha de empréstimo de cinco anos de US$ 1,1 bilhão (R$ 5,7 bilhões).
O plano também inclui US$ 450 milhões (R$ 2,3 bilhões) em notas com garantia sênior e vencimento em 2027 e US$ 700 milhões (R$ 3,6 bilhões) em notas com garantia sênior e prazo em 2029. A proposta também inclui US$ 750 milhões (R$ 3,9 bilhões) para notas de cinco anos e outros US$ 750 milhões (R$ 3,9 bilhões) para títulos de sete anos.
“Nas próximas semanas, esperamos sair da recuperação judicial com aproximadamente US$ 2,2 bilhões (R$ 11,4 bilhões) em liquidez e uma redução da dívida de aproximadamente 35% em comparação com a dívida que tínhamos antes de entrar nesse processo”, disse o presidente-executivo da Latam, Roberto Alvo, em comunicado à imprensa.
A empresa pretende subscrever as linhas de crédito ponte, a linha de crédito rotativo e o financiamento a prazo na quarta-feira. Além disso, a oferta dos títulos deve ser concluída em 18 de outubro.
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