Networking é essencial em qualquer área, diz nova CEO da Warner Music

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Divulgação/Warner Music Brasil

Para Leila Oliveira, networking foi uma ferramenta importante em seus 26 anos de carreira

Há 10 anos na Warner Music Brasil, Leila Oliveira assume agora a presidência da empresa. Para ela, o networking foi fundamental para chegar ao topo e é importante em qualquer momento da carreira. “Sob vários aspectos, sejam externos ou internos, com seus pares de outras áreas ou gestores, para resoluções efetivas ou para troca de melhores práticas.”

À frente da operação brasileira de uma empresa global de entretenimento e selos musicais, ela dá importância às conexões com os times em diversos territórios para troca de experiências, melhores práticas e estratégias conjuntas. “Esse networking tem sido chave tanto para levar nossos artistas para fora, quanto para acompanhar as constantes mudanças desse mundo cada vez mais globalizado.”

O C-Suite desta semana também traz movimentações nos setores de seguros e serviços financeiros. Patricia Freitas assume em 2023 o comando da Prudential do Brasil, André Henrique Caldeira Daré é o novo CEO da CIP e Curt Zimmermann, atual CEO da Bitz, agora também está à frente do banco next, do Bradesco.

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Forbes: Você está há quase 10 anos na empresa. Tempo de casa é um fator importante para chegar ao topo?

Leila Oliveira: De forma geral, diria que não necessariamente, mas no meu caso, foi sim. Esses 10 anos me deram uma base bem importante sobre o negócio. Eu comecei como gerente de novos negócios, passei pela diretoria comercial, depois marketing e A&R (Artistas e Repertório) até a presidência. Esse caminho me deu uma visão abrangente da indústria, de nossos artistas, do nosso time aqui e em outros países, e dos processos envolvidos. E penso que a minha trajetória crescente na companhia é um ponto importante para que as pessoas de dentro da percebam que há espaço para serem promovidas.

F: Que características suas você julga que foram essenciais para chegar à presidência?

LO: Comprometimento, capacidade de adaptação às mudanças, saber trabalhar em equipe e delegar. E paixão pelo nosso negócio.

F: Como sua formação te ajudou na carreira? Isso é importante hoje ou as exigências mudaram?

LO: A formação em administração de empresas me deu uma boa base de negócios e de visão empresarial, que continua sendo importante. Mas acho que hoje existe um leque muito maior, que abrange muito mais formações e experiências. Ter uma equipe multidisciplinar, com diferentes perfis e vivências, enriquece as soluções e o discurso do que temos a oferecer. Essas experiências distintas agregam muito ao negócio e nos dão mais capacidade de adaptação às constantes mudanças de hoje.

F: Como suas experiências anteriores de carreira contribuem para a posição que você ocupa hoje?

LO: Eu comecei trabalhando em produção de eventos e conteúdos publicitários, que te exigem agilidade em busca de soluções e entrega. Depois, nas passagens posteriores, destacaria a parte de negociação e análise de resultados. E claro, gestão de pessoas, que para mim é a base de qualquer posição de liderança.

F: O que você recomenda para quem quer trabalhar no ramo do entretenimento?

LO: Passamos por inúmeros desafios de evolução do mercado em pouco tempo, do físico para o digital, depois o download, seguido do streaming, cada vez mais plataformas diversas como novas ferramentas de consumo e uso de música, resultados e estratégias de comunicação diversas. Tudo isso segue em constante mudança em nosso setor, o que requer, além da formação e experiência, a capacidade de renovação e adaptação.

F: O que você busca ao contratar um profissional hoje?

LO: Boa comunicação, proatividade, clareza e organização sobre objetivos e resultados pela alta demanda de informação que precisamos cruzar hoje e principalmente capacidade de adaptação devido à constante evolução do nosso mercado.

F: O que você observa no gerenciamento das carreiras de artistas e leva para a sua própria carreira?

LO: Ser fiel ao seu propósito, à sua identidade e ser inspiração para outras pessoas. Trabalhar com artistas envolve pessoas, sentimentos, vivências diversas, sonhos e (muitas) expectativas. Transformar isso em resultado e fazer a diferença é desafiador e apaixonante. Esse é um exercício maravilhoso para aplicar a qualquer carreira e até mesmo para a vida pessoal.

F: O que você gostaria de ter aprendido no início da carreira e que teria facilitado tudo?

LO: Me colocar realmente do outro lado sob todos os ângulos. Quanto mais conseguimos entender o lado de todos os envolvidos numa questão, melhores chances temos de ser assertivos e dar fluidez a qualquer decisão.

Leia também: De trainee ao topo: diretora da Basf diz o que é essencial para subir

Por quais empresas já passou

TVA, Telefônica, Terra Networks e Warner Music

Formação

Administração de Empresas

Primeiro emprego

Produtora de eventos na PopCorn Marketing Promocional

Primeiro cargo de liderança

Gerente de produção do canal TVA

Tempo de carreira

26 anos











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