Segundo relatório da consultoria e auditora PWC, 57% dos ativos de fundos mútuos na Europa estarão investindo naquilo que consideram os critérios de ESG até 2025. Isso representa cerca de US$ 9 trilhões. A sigla em inglês pode ser traduzida como as preocupações com o meio ambiente, às questões sociais e governança, substituindo a palavra sustentabilidade no nosso universo corporativo.
Pelo viés da cadeia produtiva de carne e leite, o bem-estar animal é um elemento central, pois influencia em ganhos para os três fatores do ESG dentro de uma propriedade. Ele começa pelo social porque é transformador. Com as boas práticas de produção, o ambiente se torna muito mais seguro para o trabalho. Existe uma conscientização muito forte sobre a preocupação com o outro.
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Pelo lado ambiental, há a preocupação com todo o ecossistema, considerando sombras, qualidade da água, do ar e do próprio capim. E o ganho na governança está na nossa responsabilidade com o consumidor final. Ele quer consumir um alimento produzido com ética, o que passa a ser um fator determinante para o seu fator de compra. Dessa forma, as escolhas de produzir corretamente estão em nossas mãos.
Carmen Perez é pecuarista e entusiasta das práticas do bem-estar animal na produção animal. Há 14 anos, trabalha intensivamente a pesquisa na fazenda Orvalho das Flores, no centro-oeste do Brasil, juntamente com o Grupo Etco, da Unesp de Jaboticabal e universidades internacionais. Foi presidente do Núcleo Feminino do Agronegócio (NFA) em 2017/2018.
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