O brasileiro tricampeão mundial de boxe Éder Jofre, considerado um dos maiores pugilistas do mundo, morreu hoje (2), aos 86 anos.
Jofre disputou os Jogos Olímpicos de Melbourne em 1956, quando perdeu nas quartas de final. No ano seguinte, aos 21 anos, ingressou no boxe profissional e construiu uma carreira de sucesso, com 75 vitórias em 81 lutas.
“Éder Jofre, uma lenda do esporte brasileiro, nos deixa aos 86 anos. O Galo de Ouro vai fazer muita falta”, disse o COB (Comitê Olímpico do Brasil) no Twitter, referindo-se ao apelido do pugilista.
De acordo com publicação do São Paulo Futebol Clube, agremiação que ele representou e time de coração do ex-atleta, Jofre morreu na madrugada de hoje (2) em Embu das Artes (SP), em decorrência de pneumonia.
Nascido em São Paulo em 26 de março de 1936, Jofre tornou-se campeão mundial de peso galo pela Associação Mundial de Boxe ao derrotar, em novembro de 1960, o mexicano Eloy Sánchez, por nocaute, no sexto assalto.
Em 1962 ele conquistou o campeonato mundial unificado do peso galo, tendo ficado invicto até 1965, ano em que perdeu uma luta para o japonês Masahiko “Fighting” Harada, decidida por pontos, em sua primeira derrota desde os Jogos Olímpicos. Em 1973, após mudar de categoria, foi campeão mundial de peso pena pelo Conselho Mundial de Boxe.
Segundo a Confederação Brasileira de Boxe, Jofre foi considerado o melhor boxeador da década de 1960 pela revista “The Ring”, na frente de Muhamed Ali, que ficou na segunda colocação, e o Conselho Mundial de Boxe o considera o maior peso galo de todos os tempos. Ele é o único brasileiro no Hall da Fama do Boxe e um dos poucos campeões a nunca ter sido nocauteado.
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