Preços ao produtor no Brasil têm maior queda em agosto desde 2014

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Jamil Bittar/Reuters

A queda nos preços ao produtor teve influência do óleo bruto de petróleo e do minério de ferro no mercado externo

Os preços ao produtor no Brasil (IPP) tiveram em agosto queda recorde na série iniciada em 2014, de 3,11%, com forte influência do recuo dos preços na indústria de refino de petróleo e biocombustíveis, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (28).

O resultado levou o índice acumulado em 12 meses a 12,16%. Em julho, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) havia subido 1,13% ante junho.

A queda nos preços ao produtor sofreu a influência da redução dos preços do óleo bruto de petróleo e do minério de ferro no mercado externo, segundo o IBGE.

Entre as atividades analisadas, o IBGE apontou que o maior peso foi exercido pela queda de 6,99% em refino de petróleo e biocombustíveis, enquanto as indústrias extrativas apontaram recuo de 14,18%.

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Também se destacaram no mês as quedas nos custos de metalurgia (-3,91%); e alimentos (-3,74%).

“A queda do óleo bruto de petróleo terá efeito direto no refino e em outros produtos químicos, além dos efeitos indiretos em outras cadeias com a queda nos preços dos combustíveis. Já o minério de ferro, quando os preços caem, afeta os setores de metalurgia, particularmente siderurgia, que, por sua vez, alcançará setores como os de produção de veículos e eletrodomésticos”, disse Alexandre Brandão, gerente do IPP.

O IPP mede a variação dos preços ao produtor na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.

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