Há cerca de dois meses circulou pelo noticiário que o cantor Justin Bieber estava banido de comprar novos carros da Ferrari. A ira da marca italiana partiria de comportamentos supostamente inadequados da estrela canadense: “tunar” sua 458 Italia 2011 – com direito a envelopamento azul e para-lamas alargados – e depois leiloá-la.
A Ferrari teria inclusive emitido um comunicado (estranhamente cinco anos depois do leilão, realizado em 2017 pela norte-americana Barrett-Jackson e no qual a 458 Italia fora arrematada por US$ 434.500) anunciando que não venderia mais seus modelos para Bieber. Contudo, nada consta no site de imprensa da marca italiana.
Durante o lançamento mundial da 296 GTS, realizado em Bolonha, na Itália, membros do departamento de Comunicação desmentiram a informação, confirmando à Forbes Brasil que Bieber está livre para adquirir qualquer esportivo da empresa.
“Na Ferrari, nós não temos nenhum código (de conduta) ou limitação para alguém se tornar cliente. Obviamente, qualquer pessoa que queira se tornar nosso cliente deve ter condições de pagar a compra de nossos modelos e pode vir aos nossos showrooms, onde teremos prazer em ajudá-lo e orientá-lo na compra de um de nossos veículos”, segundo a empresa.
O que Bieber não terá é acesso a modelos exclusivos e de série limitada. “Pela sua fidelidade e pelo entendimento do que é a essência da Ferrari, certos clientes têm preferência quando lançamos algo para colecionadores, para os típicos Ferraristas. E nessa lista Bieber não está”, conclui.
Quem quiser um exemplar exclusivo deve customizá-lo com a própria Ferrari, que “não permite que ele quebre com a linha de design e estilo de nossa marca, a fim de manter uma identidade e uma linha que é o resultado de muitos anos e tradição. Ou seja, um carro cor-de-rosa não cabe em nossa linha”.
O mesmo recado vale para o boxeador Floyd Mayweather, o ator Nicolas Cage, a socialite Kim Kardashian e o rapper 50 Cent, entre outros que fizeram o que bem entenderam com suas Ferraris.
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