Há muitos anos, o décimo mês do ano ganha nuances cor-de-rosa para tratar de um assunto público, urgente e bastante sério: o câncer de mama. A campanha Outubro Rosa incentiva o autoexame, a realização de mamografias — exame de padrão-ouro para diagnosticar possíveis tumores — e também presta apoio a quem está nessa luta.
Afinal de contas, a chance de lutar contra a doença é real, viu? Sobretudo se o diagnóstico acontecer logo no início do acometimento pelo câncer. Segundo a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA), as chances de cura podem chegar a 95%, se a pessoa for diagnosticada precocemente.
Desse modo, para o diagnóstico precoce se tornar cada mais uma realidade, a entidade, bem como a campanha Outubro Rosa, incentivam a busca e rastreio pelo câncer de mama. Além de realizar a mamografia anualmente após os 40 anos, as mulheres devem estar atentas aos seus corpos e, caso notem algo diferente, buscar ajuda médica imediatamente para uma investigação mais completa.
Sintomas
Para fortalecer ainda mais a importância do autoconhecimento sobre o corpo, a Sociedade Brasileira de Patologia pede atenção aos seguintes sintomas:
nódulo palpável endurecido no seio – com ou sem dor;nódulo palpável na axila;alterações na pele da mama;saída de secreções pelo mamilo.
Porém, vale lembrar que alguns sinais podem aparecer em estágios mais avançados da doença. Por isso, a recomendação é investir nos exames de rastreio e checapes anuais.
O câncer de mama no Brasil
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres, excluindo apenas os tumores de pele não melanoma. Além disso, se observa taxas maiores nas regiões Sul e Sudeste do país.
Além disso, o instituto aponta ainda que a prevalência da doença em mulheres jovens é rara. Dessa forma, a incidência tende a aumentar com a idade e, a partir dos 50 anos, é a fase em que ocorrem o maior número de casos. Lembrando que os homens também podem ser acometidos pelo câncer de mama, ainda que bem raramente, somando apenas 1% de todos os casos.