FedEx monta plano de corte de custos após queda no lucro

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Andrew Kelly/Reuters

Caminhão de entrega da FedEx

A FedEx destacou potenciais cortes de custos de até 2,7 bilhões de dólares, após a queda na demanda prejudicar os resultados da companhia no seu primeiro trimestre fiscal, mas analistas seguem cautelosos com a empresa.

Por volta de 11h45, as ações da FedEx caíam 2,5%, para 150,78 dólares.

O lucro por ação da empresa caiu 21,3% no trimestre encerrado em 31 de agosto, em linha com o alerta divulgado na semana passada pela empresa. A FedEx culpou uma economia global em rápida deterioração e o diretor financeiro da companhia disse que espera persistência das fracas tendências na maioria das regiões pelo resto do ano fiscal atual.

Na teleconferência de resultados, os analistas questionaram executivos da FedEx se acreditam ter a equipe certa para colocar a empresa nos eixos e quais seriam os motivos de um desempenho inferior ao da rival United Parcel Service.

A FedEx se comprometeu a recomprar 1,5 bilhão de dólares em ações ordinárias neste ano fiscal, incluindo 1 bilhão de dólares no trimestre atual, ainda que tenha confirmado a suspeita de investidores e analistas de que não cortou custos com a rapidez suficiente para compensar o impacto na demanda.

“O impacto das medidas na linha custo atrasou a queda no volume e as despesas operacionais permaneceram altas em relação à demanda”, disse a FedEx em um comunicado detalhando seus planos de cortar custos de 2,2 bilhões a 2,7 bilhões de dólares no ano fiscal de 2023.

“Eliminar os custos rapidamente é minha prioridade. Queremos sair na frente”, disse o presidente-executivo, Raj Subramaniam. Ele assegurou aos analistas que está confiante em sua equipe e em sua experiência.

A FedEx disse que reservou 300 milhões de dólares em economias no primeiro trimestre fiscal e planeja cortar despesas em 700 milhões de dólares no atual segundo trimestre.

Do lado da receita, a empresa anunciou planos de aumentar as taxas médias em 6,9% a partir de 2 de janeiro. Os executivos defenderam a ação, mesmo quando os analistas questionaram se é positivo promover o maior aumento de todos os tempos da companhia em um período de demanda esfriando.

A FedEx retirou na semana passada sua projeção para 12 meses, culpando a fraqueza macroeconômica na Ásia, desafios de serviços na Europa e receita fraca em sua unidade de entrega terrestre nos Estados Unidos.

“Eles têm muito a superar, mas pelo menos é um começo”, disse Gary Bradshaw, gerente de portfólio da Hodges Capital Management, que possui ações da FedEx, em Dallas.

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