Depois de registrar forte alta na véspera (+2,33%), o Ibovespa iniciou a sessão de hoje (20) com valorização modesta de 0,25%, aos 112.102 pontos, por volta das 10h23 (horário de Brasília).

À espera da ata do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, o principal índice da B3 opera na contramão do pré-mercado de Wall Street, que também aguarda a decisão de política monetária.

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Nos Estados Unidos, os contratos futuros caem nesta manhã, conforme investidores se posicionavam no aguardo de novas projeções econômicas e de outro grande aumento da taxa de juros pelo Federal Reserve (banco central norte-americano) para tentar reprimir a inflação nas máximas em décadas.

Os três principais índices de NY encerraram ontem (19) em alta, embora os volumes de negociação tenham sido leves, sugerindo cautela antes do início da reunião de dois dias do Fed.

Espera-se que o BC dos EUA aumente amanhã (21) as taxas em 0,75 ponto percentual pela terceira vez consecutiva, com os mercados também precificando 17% de chance de acréscimo de 1 ponto percentual e uma taxa terminal em 4,5% até março de 2023.

O foco também estará nas projeções econômicas atualizadas e nas estimativas do gráfico de pontos, para pistas sobre o consenso entre as autoridades sobre o ponto final dos juros e as perspectivas para desemprego, inflação e crescimento econômico.

O Dow Jones futuro recuava 0,55%, aos 30.947 pontos, o S&P 500 caía 0,58%, aos 3.894 pontos, e o Nasdaq cedia 0,67%, aos 11.947 pontos.

Na Ásia, as Bolsas terminaram o dia em alta. Ontem, o Banco Central da China (PBoC) deixou inalteradas as suas principais taxas de juros. O Xangai avançou 0,22% e o Shenzhen registrou alta de 1,07%.

Em Tóquio, o Nikkei subiu 0,44% e, em Hong Kong, o Hang Seng teve valorização de 1,16%. Em Seul, o Kospi avançou 0,52% e, em Taiwan, o Taiex valorizou 0,86%.

Por aqui, assim como o Federal Reserve, o Banco Central do Brasil também decidirá o próximo passo da política monetária. A maioria dos analistas esperam manutenção dos atuais 13,75% ao ano. Em relatório, a XP Investimentos sinalizou que o Copom “provavelmente deixará as portas abertas caso precise subir mais [a Selic].”

O cenário alternativo, no entanto, seria de uma elevação de 0,25 p.p., “porém sinalizando encerramento do ciclo de altas.” (Com Reuters)

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