O LinkedIn disse à Justiça que fez um acordo de reparação sigiloso com entidades que haviam aberto uma ação civil pública contra a rede social em razão da derrubada de um anúncio de uma vaga de emprego que dava prioridade à contratação de pessoas negras e indígenas.
O processo foi aberto em março de 2022 pelas entidades Educafro, Frente Nacional Antirracista e Centro Santo Dias de Direitos Humanos, que exigiam uma indenização por danos morais coletivos de R$ 10 milhões, além de medidas como um compromisso público “de publicar todos os anúncios que contenham ações afirmativas em grupos historicamente discriminados”.
Ao tirar do ar o anúncio do Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo (Laut), que buscava contratar um profissional para o seu setor administrativo e financeiro, o LinkedIn argumentou à época que a sua política de publicação de vagas não permite anúncios que “excluam ou demonstrem preferência por profissionais” e que a restrição vale “para quaisquer tipos de características, sejam elas de idade, gênero, raça, etnia, religião ou orientação sexual”.
Leia mais (09/16/2022 – 08h11)