A Faria Lima chega à Amazônia

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Foto: Divulgação

Marina Cançado e Fabio Galindo, fundadores da Future Carbon

Como diz Nizan Guanaes, “o Brasil é maior que seus problemas”. Reclamamos das graves questões nacionais ao mesmo tempo que reconhecemos a grandeza de nossas riquezas naturais e culturais – sendo a Amazônia uma das principais (talvez a principal) delas.

A despeito das políticas e incentivos dos governos nos últimos anos, o setor privado brasileiro foi se dando conta de que, para a conservação da Amazônia ser sustentável no longo prazo, é preciso um modelo de negócio que remunere quem mantém a floresta em pé. Aí entram os créditos de carbono, que são as remunerações por cada tonelada por CO2 que tem sua emissão evitada ou sequestrada da atmosfera.

O mercado de crédito de carbono surgiu a partir da criação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática, realizada no Rio de Janeiro durante a ECO -92. Foi com o Protocolo de Kyoto, por volta de 2005, que começaram a surgir no Brasil as primeiras empresas desenvolvedoras de créditos de carbono, com excelentes técnicos, que montaram operações pautadas num mindset de prestação de serviços de consultoria que viabilizou grande parte dos projetos artesanais existentes no país.

O ponto é que, por inúmeras razões, o mercado voluntário de créditos de carbono no Brasil nunca ganhou escala se considerarmos o potencial de geração do país e o market share que poderíamos ter nesse meio – que bateu US$ 2 bilhões em 2021 e promete crescer em dez vezes até 2030.

A aposta de novos players, como a Future Carbon Group (@futurecarbongroup), é que, juntando a excelência técnica de um time que atua há anos com créditos de carbono com a visão de negócio de alta governança e sofisticação financeira, é possível levar o mercado brasileiro a outro patamar. A empresa, fundada por dois nomes reconhecidos por suas trajetórias – Fábio Galindo (ex-chairman executivo da Aegea) e Marina Cançado (ex-sócia da XP) –, em menos de um ano já possui o maior portfólio de projetos de conservação e desmatamento evitado na Amazônia. Além disso, está levantando R$ 1 bilhão para a compra de 1 milhão de hectares de terras no arco do desmatamento para conter seu avanço.

Do ponto de vista financeiro, os projetos da Future Carbon Group se sustentam com a geração de créditos de carbono e outros ativos ambientais que poderão ser desen-volvidos e monetizados no tempo, além da valorização das áreas na Amazônia.

Trabalhar em um mercado novo como esse é complexo e a jornada será longa, mas parece, pela primeira vez, que a avenida Faria Lima (atual símbolo do capitalismo) está vislumbrando uma forma de contribuir efetivamente para a conservação da nossa grande riqueza nacional.



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