A Apple apresentou ontem (7), diretamente do Apple Park, em Cupertino, na Califórnia, o novo iPhone 14. O modelo vem com melhoria de performance e foco na capacidade de suas câmeras que ganharam novas potencialidades e o aumento na qualidade de captação. Além disso, o aparelho terá conexão via satélite permitindo a manutenção da conexão em casos de emergência permitindo que o iPhone siga funcionando mesmo em locais onde as torres de celular não alcançam com seus sinais.
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A Apple também ressaltou seu compromisso com o ambiente destacando que mais de 200 parceiros da se comprometeram em reduzir o impacto ambiental na produção. Na abertura, Tim Cook, CEO da Apple, apontou a missão da empresa em criar um ecossistema de dispositivos integrados e a importância da agilidade e da conveniência para os consumidores. O executivo recapitulou algumas possibilidades de integração entre os aparelhos e destacou que somente a Apple pode permitir isso. “E nosso objetivo é tornar essa experiência cada vez melhor”, destacou Tim Cook.
Modelos e preços
A nova geração do iPhone começara a ser vendida a partir do dia 9 de setembro. Os quatro modelos apresentados foram o iPhone 14 (R$ 7.599), iPhone 14 Plus (R$ 8.599), iPhone 14 Pro (R$ 9.499) e iPhone 14 Pro Max (R$ 10.499).
Câmeras
O iPhone 14 e o iPhone 14 Plus ganharam um sensor em 12 MP, o que melhorar a performance de captação em ambientes com baixa luminosidade elevando em até 49% a qualidade das imagens. Os modelos iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max terão câmera principal de 48 MP.
Comunicação via satélite
Uma das novidades mais esperadas em relação à nova geração do iPhone, a conectividade via satélite, permitirá que os aparelhos se mantenham conectados a serviços de emergência em caso de situações de risco e urgência. A Apple fez uma parceria com a Globalstar, empresa especializada em satélites e disponibilizará o serviço de forma gratuita por dois anos.
Visual
A nova geração do iPhone teve mudanças de design com detalhes ovais, anteriormente retangulares. As laterais do aparelho continuam metalizadas e retas. No bloco de câmeras, o volume está maior em função das novas lentes.
As nacionalidades do iPhone
Para muitos, o iPhone, apesar de ter a chancela e a qualidade da Apple, têm a maioria de seus componentes fabricados na China. De fato, é de lá que sai a maior parte dos elementos, no entanto, existem vários outros países importantes para a cadeia de produção do device. A Statista mapeou as nações onde são desenvolvidos componentes estratégicos do iPhone. Os displays, por exemplo, são da Samsung e originários da Coreia do Sul. As caixas de vidro vêm da Corning, dos EUA. Os microchips são desenvolvidos pela Kioxa, no Japão, e a interface de semicondutores na Holanda. Suíça também entra na lista.
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De acordo com dados reunidos pela consultoria, o smartphone da Apple, desde que foi lançado em 2007, já vendeu mais de US$ 1,5 trilhão. Somente no ano passado, a receita da Apple com o iPhone foi de US$ 192 bilhões. Esse montante, de acordo com o levantamento, está à frente dos faturamentos de Nike, Disney e Coca-Cola juntas. “Quando o primeiro iPhone foi colocado à venda, em junho de 2007, ele preencheu todos os requisitos que um lançamento demandava: hype, euforia e longas filas para experimentar a novidade. Nos últimos 15 anos, esse mesmo iPhone se tornou o que muitos consideram o produto de maior sucesso da história”, diz o relatório.
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