São Paulo foi a mais recente cidade escolhida para receber um dos mais impressionantes e raros diamantes do mundo: o Tiffany Diamond, de coloração amarela e nada menos que 128,54 quilates – um dos maiores do seu tipo.
Esta é a primeira vez que a pedra viaja para a América. O diamante lendário foi adquirido pelo fundador da Tiffany em 1877, pesando 287,42 quilates na época. A pedra foi então cortada em forma de almofada e tem 87 facetas – 24 a mais do que as tradicionais 58 facetas de um diamante de corte brilhante.
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Hoje colocado em um colar com mais de 100 quilates de diamantes brancos, é até difícil mensurar o valor da peça. No ano passado, uma matéria da revista “Harper’s Bazaar” avaliou o colar em US$ 30 milhões (R$ 152 milhões, na cotação atual).
A pedra foi usada em público apenas quatro vezes em toda a sua história, por figuras como Audrey Hepburn (na divulgação do filme “Bonequinha de Luxo”, em 1961), Lady Gaga (no Oscar de 2019) e Beyoncé (em uma campanha da Tiffany, junto a Jay-Z, no ano passado). A primeira que a usou foi a socialite Mary Whitehouse, em um baile da própria Tiffany em 1957
Yellow Is the New Blue
Em uma exposição secreta, mantida em sigilo por questões de segurança, a pedra preciosa e outras joias da maison foram exibidas para um seleto grupo da imprensa e clientes da marca dos dias 25 e 28 de agosto.
O evento intitulado “Yellow Is the New Blue” (“Amarelo é o Novo Azul”, em referência ao icônico tom da caixa da Tiffany) trouxe o Tiffany Diamond junto a outros diamantes amarelos e peças de alta joalheria da marca, entre elas criações assinadas por designers importantes como Jean Schlumberger e Elsa Peretti.
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A exibição também contou com uma mesa artesanal “Bird on the Rock”, onde um artesão da marca demonstrou o delicado artesanato utilizado na produção do broche de mesmo nome, uma criação de Schlumberger. Após o projeto original na década de 1960, ele foi recriado a partir de várias pedras preciosas coloridas – mais notavelmente o Tiffany Diamond.
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