Provavelmente você já ouviu falar que os gatos têm sete vidas, não é mesmo? Esse mito surgiu justamente pelas habilidades dos bichanos, capazes de saltar, pular e fazer muitas outras artes sem se machucar. Mas, apesar disso, os gatinhos contam com apenas uma vida, assim como outros animais. Por isso, saber calcular a idade dos felinos é bastante importante.
Isso porque cada fase da vida do pet pede um cuidado diferente em relação à alimentação, acompanhamento médico e até sobre os seus hábitos. Vamos entender mais?
Até um ano, o gato está na primeira fase de sua vida (Crédito: Shutterstock)
A idade dos gatos
Segundo Priscila Rizelo, médica-veterinária e coordenadora de comunicação científica da Royal Canin Brasil, os gatos domésticos são bastante longevos, ou seja, têm uma boa expectativa de vida, diferente dos gatinhos que vivem na rua, por exemplo. Assim, a vida dos bichanos pode ser dividida em algumas fases importantes, marcadas sempre pela idade dos gatos. Olha só:
Primeira fase: até 1 ano
Aqui, os gatinhos são filhotes — e bem fofinhos, vale acrescentar — e estão em processo de crescimento. Portanto, é nesse período que ossos, músculos, sistema imunológico e a capacidade cognitivo-comportamental se desenvolvem. Além disso, há ainda a troca de dentição, ou seja, os dentinhos de leite dão lugar para os dentes permanentes.
Segunda fase: de 1 a 7 anos
Nessa etapa da vida, o gato deixa de ser um pequeno filhote e se torna um jovem adulto. Por isso, é importante mantê-lo ativo e sempre no peso ideal. Nada de bichanos gordinhos, hein?!
Terceira fase: de 7 a 10 anos
Chegou a hora de começar o envelhecimento do pet. Assim, ele é considerado um adulto maduro a partir dos 7 anos. Contudo, os sinais da idade ainda não são visíveis.
Quarta fase: a partir dos 10 anos
Essa é a última fase da vida do bichano e marca, de vez, seu envelhecimento, inclusive com sinais visíveis na aparência. Agora, o gato é oficialmente um pet idoso e requer todos os cuidados necessários da “terceira idade”.
“Em todas as fases, as necessidades nutricionais são muito específicas, por isso, é fundamental adaptar a alimentação do gato em cada fase da vida”, conclui a veterinária.
Fonte: Priscila Rizelo, médica-veterinária e coordenadora de comunicação científica da Royal Canin Brasil.