O Shark Tank Brasil, programa de empreendedorismo do Sony Channel, estreia a sua 7ª temporada hoje (25), às 21h30 de Brasília. Os novos episódios prometem trazer negócios inovadores para diversos setores da economia, tanto no mundo digital quanto no físico.
Nomes conhecidos do mundo dos negócios retornarão ao programa, como Caito Maia, fundador e CEO da Chilli Beans; Carol Paiffer, CEO da Atom; João Appolinário, fundador da Polishop; e José Carlos Semenzato, investidor e especialista do setor de franquias.
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A temporada terá dois novos “Sharks” (como são chamados os investidores que avaliam os negócios): Sandra Chayo, CEO da Hope, e o ator e empresário Felipe Titto.
A Forbes conversou com exclusividade com os “Sharks” para entender o que o público pode esperar da nova temporada.
“Eu senti uma evolução muito grande do ponto de vista de amadurecimento dos negócios. Os empreendedores em geral estão mais preparados para o pitches e acredito que trouxeram teses muito em voga no mercado, nos levando para um passeio por setores que estão movimentando o mundo”, diz Semenzato.
Para Paiffer, o desenvolvimento dos participantes pode ser explicado pelo aprendizado tirado do próprio programa, já que acompanhando as temporadas é possível entender o que os investidores buscam nas empresas que estão pedindo investimento.
“Confesso que é muito difícil tomar uma decisão de investimento de uma hora para outra, e no Shark Tank é assim. Nas últimas temporadas foi mais complicado ainda, já que nós estávamos limitados por questões da Covid-19. Isso acaba nos deixando mais frios em relação às empresas que estão se apresentando, mais práticos”, explica a CEO da Atom.
Ela afirma que, com o fim das medidas adotadas por causa da Covid-19, ficou muito mais fácil se relacionar com os negócios e com as pessoas, o que trouxe um olhar mais humano para as decisões.
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Appolinário também cita a volta à normalidade da produção do programa como um fator muito importante. Para ele, a visibilidade que o Shark Tank Brasil ganhou durante as últimas temporadas trouxe empresas mais preparadas para o programa.
“Os empreendedores chegam sabendo quais são as lacunas que eles têm que preencher para chamar a atenção dos ‘Sharks’, que já são empresários consolidados no mercado em que atuam. Isso facilita muito a nossa escolha de investimento”, diz o fundador da Polishop.
Na visão de Maia, além do amadurecimento dos negócios, foi possível perceber a volta dos empreendedores para a economia real, que esteve um pouco apagada nas últimas temporadas.
“Eu nunca acreditei em tudo online, tudo aplicativo, acredito que a junção do físico com o digital é a melhor opção possível. Eu percebi durante a 7ª temporada que os negócios estão voltando para esse caminho, o que me deixou muito animado”, afirma o CEO da Chilli Beans.
Para os novatos, Felipe Titto e Sandra Chayo, o programa veio como um desafio não apenas profissional, mas também pessoal.
“Ver os empreendedores ali contando as suas histórias, pensando que aquela pode ser a sua chance de vida e saber que eu sou a pessoa que pode dizer esse tão esperado ‘sim’ para o negócio é uma responsabilidade muito grande”, diz Titto.
“Como telespectador do programa e também convidado da 6ª temporada, eu pude perceber que os negócios estão muitos mais inclusivos, abraçando a diversidade e com propósito”, complementa o ator e empresário.
O sentimento da Chayo é muito semelhante. “São muitos negócios, muitos pitches, mas são muitos sonhos, então fazer parte de tudo isso é muito gratificante e muito relevante”, diz a CEO da Hope.
“Além de ser o primeiro programa do qual eu participo, é a minha primeira empreitada solo, já que todos os meus negócios hoje giram em torno da Hope. Eu consegui olhar para outros mercados, entrei em segmentos que nunca imaginei e foi uma experiência muito bacana.”
O que uma empresa precisa ter para chamar atenção?
Ao apresentar a sua empresa aos “Sharks”, o participante precisa estar atento a alguns pontos que chamam a atenção dos investidores logo de cara, nos primeiros minutos do pitch.
O primeiro ponto que foi citado por todos os integrantes do elenco é o brilho no olho. Eles comentam que ver um empreendedor entusiasmado com o seu negócio mostra o quanto aquilo é importante e mostra o comprometimento durante o processo de desenvolvimento da empresa.
O segundo, que também é um consenso, é sobre a escalabilidade do negócio. Os investidores afirmam que só conseguem entrar em uma empresa sabendo que ela é replicável, que tem margem, resolve um problema importante e está em um setor que tem espaço para crescer.
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O terceiro são os números. Os “Sharks” afirmam que entendem que é um momento de muito nervosismo, mas contam que é preciso saber os números da empresa. O empreendedor deve mostrar que entende do que está falando, que o negócio consegue parar em pé sozinho, mesmo que a pessoa por trás seja jovem ou a empresa tenha apenas uma unidade.
O quarto e último é entender onde eles, como investidores, conseguem auxiliar no desenvolvimento do negócio e agregar valor, não apenas capital.
A nova temporada, que estreia hoje, tem 13 episódios e traz mais de 50 empresas que querem se consolidar no mercado.
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