O surgimento do relógio inteligente remete não apenas a uma, mas a várias datas. Para alguns, os chamados smartwatches foram criados em 1972 pela Hamilton Watch Company, para outros, foi em 2000 que a IBM apresentou o protótipo daquela que seria a nova geração de equipamentos eletrônicos. O primeiro modelo da Apple surgiu em 2015, já o da Samsung, em 2018.
De acordo com dados da Counterpoint Research, em 2021, as vendas de smartwatches subiram 24%. Somente no quarto trimestre, foram comercializados 40 milhões de unidades do device. A mesma consultoria aponta que a Apple lidera o segmento com 30,1 % de participação de mercado. No ano passado, a Samsung ultrapassou a Huawei com 10,2% da fatia e a chinesa com 7,7%.
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O estudo sinaliza que um dos motivos para essa alta e maior adesão das pessoas aos relógios inteligentes é a saúde. “A capacidade desses equipamentos em medir pressão arterial e outras funções, vem os tornando populares, além disso, eles são atrativos como dispositivos portáteis por que são um suporte importante dos smartphones”, sinaliza a análise da Counterpoint.
Inovação e releituras
Esse movimento também envolve as fabricantes tradicionais de relógios que estão atualizando seus modelos, ou conectando-os com novas tecnologias. Em junho, por exemplo, a TAG Heuer começou a exibir obras de arte NFT no Connected Caliber E4 que passou a conectar a carteira crypto dos clientes para garantir a autenticidade do item, mostrando os tokens no pulso com um comprovante de propriedade.
Os NFTs serão exibidos por meio do mostrador do relógio Lens, acessado através de um smartphone emparelhado via aplicativo.
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“Tenho um profundo interesse no espaço NFT, e esse recurso se encaixa na tradição da TAG Heuer de ser vanguardista e inovadora em tecnologia. Nosso relógio permite que os usuários exibam sua identidade digital para todos com a capacidade de provar sua propriedade NFT. Acompanhe este espaço, pois a TAG Heuer terá mais histórias para contar sobre a Web3”, afirmou o CEO da grife, Frédéric Arnault.
Luxo e tecnologia
No início de agosto, a Montblanc apresentou o Summit 3 com todas as funcionalidades dos mais modernos wearables, mas com o visual de um relógio mecânico. “É o smartwatch para os entusiastas de relógios”, define o diretor de Novas Tecnologias da Montblanc, Felix Obschonka. Primeiro dispositivo além do Galaxy Watch 4 da Samsung a usar o sistema operacional Wear OS 3, do Google, o Summit 3 tem caixa feita à mão em titânio leve, mostradores configuráveis e opções de pulseiras em couro de bezerro feita à mão ou de borracha.
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