O governo argentino prorrogou ontem (25) o prazo para o uso de uma mistura maior de biodiesel de 12,5%, para evitar aumentos de importação de combustível, após ter elevado em junho a mistura anterior de 5%.
A Argentina depende fortemente das importações para atender sua demanda de combustível, o que requer custosas divisas estrangeiras que o governo busca reter enquanto tenta segurar a inflação altíssima no país.
A Argentina também é um grande exportador de biodiesel, feito com óleo de soja produzido localmente.
“Estamos convencidos de que devemos apostar nos biocombustíveis, que nos permitem economizar divisas (reservas). Por isso decidimos… estender a mistura”, disse a ministra da Energia, Flavia Royon, no Twitter.
Royon não disse por quanto tempo a taxa de mistura de 12,5% estaria em vigor, e o ministério não respondeu a um pedido de comentário.
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