Café arábica atinge máxima de 2 meses e meio por preocupação com oferta do Brasil

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Colheita de café no Brasil

Os contratos futuros de café arábica na ICE subiram para uma máxima de dois meses e meio hoje (24), com o mercado continuando a se concentrar nas preocupações com a safra do principal produtor global, o Brasil, enquanto os preços do açúcar bruto também subiram.

Café

O contrato de dezembro do arábica fechou em alta de 10,75 centavos, ou 4,7%, a 2,39 dólares por libra-peso, depois de subir para o maior nível desde 6 de junho, a 2,40 dólares por libra-peso.

Os negociantes disseram que o mercado continuou a receber apoio do clima seco nas áreas de café do Brasil, o que levantou a perspectiva de que poderia haver umidade insuficiente para sustentar o desenvolvimento de flores nos cafezais depois que chuvas no início deste mês levaram a algumas floradas precoces.

Eles observaram que uma recuperação nos estoques da bolsa permaneceu uma influência de baixa, mas que atualmente estava sendo superada pelas preocupações com a safra no Brasil.

Na véspera, a Safras & Mercado indicou que a colheita de café do Brasil em 2022 deve ficar abaixo das 61,1 milhões de sacas de 60 kg apontadas na previsão inicial da consultoria, o que pode gerar mais aperto para o mercado em prazo mais curto.

O café robusta fechou em alta de US$ 90 (R$ 459), ou 4%, a US$ 2.348 (R$ 11.985) a tonelada, depois de atingir seu maior nível desde 5 de janeiro, a US$ 2.355 (R$ 12.020).

Açúcar

O contrato outubro do açúcar bruto subiu 0,15 centavo, ou 0,8%, a 18,04 centavos de dólar por libra-peso, impulsionado em parte pela produção de açúcar abaixo do esperado no centro-sul do Brasil durante a primeira quinzena de agosto.

A produção de açúcar totalizou 2,63 milhões de toneladas, uma queda de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior, informou o grupo sucroalcooleiro brasileiro Unica.

O açúcar branco caiu US$ 0,30 (R$ 1,50), ou 0,1%, a US$ 549,50 (R$ 2.804) a tonelada.

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