Com inúmeras passagens pelo Brasil em espetáculos como Ovo, Alegría e Saltimbanco, o Cirque du Soleil volta ao país, mais especificamente para São Paulo e Rio de Janeiro. A última apresentação da comitiva de entretenimento havia sido em 2019. O retorno, com início em setembro, é simbólico por vários aspectos. É a retomada depois de um intervalo de dois anos sem shows em função da pandemia, um elenco novo que não se apresenta há 30 meses, além de uma nova fase econômica da empresa canadense.
O Cirque du Soleil anunciou sua recuperação judicial no Canadá em junho de 2020, a pandemia foi um dos agravantes e o objetivo da medida foi conter um processo que poderia levar a empresa à falência. Dentre os motivos, uma série de espetáculos cancelados pelo mundo em função da pandemia. Somente em março de 2020, 44 apresentações foram interrompidas. Na ocasião, a empresa demitiu mais de 3 mil funcionários e chegou a ter US$ 1 bilhão em dívidas totais.
“Nos últimos 36 anos, o Cirque du Soleil foi uma organização altamente lucrativa e de sucesso”, disse Daniel Lamarre, CEO da empresa, à época do início da recuperação, defendendo a capacidade de retomar as atividades. O processo durou até novembro de 2020. Na semana passada, ao comentar o retorno do circo ao Brasil, Alan Adler, CEO da IMM Esporte e Entretenimento, ressaltou a importância dessa retomada e o quão ela é simbólica para a empresa e também para o ecossistema de entretenimento brasileiro.
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“O Cirque du Soleil retoma ao Brasil em uma circunstância muito especial depois do processo de concordata, com uma releitura do que é experiência. Naturalmente, encontramos desafios para trazer essa turnê baseada em muitos aprendizados. São Paulo é a primeira cidade onde Bazzar vai se reapresentar, um reencontro depois de dois anos e meio e logicamente uma ansiedade de todos em garantir a segurança, a qualidade e a experiência do espetáculo”, comentou Alan, em coletiva de imprensa realizada na semana passada.
Parceiro do Cirque du Soleil nos últimos anos, o Bradesco segue apoiando o espetáculo. Nathália Garcia, head de marketing do banco, reforçou a importância do evento para a plataforma de patrocínios e do fomento à cultura da empresa. “O apoio ao Cirque du Soleil reforça nossa missão em fomento à cultura, experiência e também inovação. Nesse período em que os espetáculos foram interrompidos tivemos naturalmente uma fase de conversas, mas foi muito tranquilo e é motivo de alegria ter o circo de volta ao Brasil.”
O espetáculo terá sessões em São Paulo de 8 de setembro a 27 de novembro, no Parque Villa-Lobos, e no Rio de Janeiro de 8 a 31 de dezembro, no estacionamento do Riocentro. Na nova temporada do Cirque du Soleil, outros patrocinadores, como a Fiat, por exemplo, terão espaços ambientados com diferentes experiências para o público antes do início e durante o intervalo das apresentações. “Acreditamos que o patrocínio ao espetáculo Bazzar é uma associação natural com tecnologia e inovação e não poderia acontecer em um momento melhor, já que teremos o lançamento desse grande marco para a nova fase da Fiat no Brasil e que terá uma visibilidade importante para um público interessado em nosso SUV coupé”, afirma Herlander Zola, vice-presidente sênior da Fiat na América do Sul.
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