As melhores e mais lindas cidades do mundo para se viver

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As melhores cidades do mundo ficam nos países mais lindos? Estudos respodem. Na foto, Lisboa

Mais e mais pessoas estão pensando em trabalhar no exterior. Mas para onde você deveria ir? Onde estão as melhores e mais agradáveis cidades ​​do mundo e quais delas estão nos países mais bonitos para explorar? Estudos recentes podem ter a resposta.

Há uma série de marcadores que tentam definir o que faz uma cidade boa. O Global Liveability Index da Economist Intelligence Unit (EIU) é um dos mais abrangentes, já que foi originalmente concebido como uma ferramenta para as empresas elaborarem os pacotes de realocação de expatriados.

A versão 2022 avaliou as condições de vida em 172 cidades com base em mais de 30 fatores, agrupados em cinco categorias: estabilidade, saúde, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura. Pontos como congestionamento, violência e como os prestadores de serviços de saúde lidaram com a Covid-19 foram levadas em consideração.

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Mas outras fontes também podem ser úteis. O jornal britânico “Telegraph” publicou recentemente seu guia para os países mais bonitos do mundo, usando uma metodologia com 36 critérios divididos em subcategorias que incluíam respeito ao meio ambiente, maravilhas naturais, clima, curiosidades geológicas e biodiversidade. Além disso, a Bloomberg elegeu recentemente as seis melhores cidades para expatriados.

O trabalho no exterior está aumentando

Estudos recentes sugerem que mais pessoas querem/podem trabalhar no exterior. Uma pesquisa da Wise descobriu que, embora as pessoas nos EUA ainda hesitem em tirar férias (devido à inflação e aos custos crescentes), elas estão empolgadas com a ideia de trabalhar no exterior: 50% dos entrevistados disseram que trabalhariam no exterior se o empregador permitisse e 30% dizem que têm mais flexibilidade para trabalhar em qualquer lugar do mundo em comparação com um ano atrás.

À medida que as empresas oferecem mais oportunidades de trabalho remoto (conforme relatado pela “Harvard Business Review”), o interesse pelos chamados vistos de nômades digitais está aumentando. Em 2021, “o número de nômades digitais norte-americanos com empregos tradicionais aumentou 42%, passando de 6,3 milhões em 2020 para 10,2 milhões em 2021”.

Então, para onde é bom ir? Idealmente, você precisará de um país que seja fácil de viver (que seja seguro o suficiente, limpo o suficiente e com acesso a cuidados de saúde e, possivelmente, escolas). Mas talvez você queira um lugar bonito, com maravilhas para ver, estudar e comer.

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Quais lugares aparecem com mais frequência? Quais destinos são fáceis de se viver e também estão nos países mais bonitos do mundo?

As melhores cidades para se viver no mundo

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Viena ficou no topo da lista de melhores cidades para se viver em 2022

No Índice de Habitabilidade Global da Economist Intelligence Unit (EIU) para 2022, as cidades da Europa Ocidental e da América do Norte se saíram bem na escala, enquanto, sem surpresa, as cidades chinesas caíram devido à pandemia. Já a guerra na Ucrânia impactou seriamente os problemas de habitabilidade na Rússia, Ucrânia e países ao redor. Damasco, Lagos, Trípoli, Argel e Karachi foram as cidades que tiveram as classificações mais baixas neste índice de habitabilidade.

Essas são as 10 melhores cidades para se viver em 2022, segundo a EIU:

Viena (1º): primeiro lugar em 2018 e 2019 devido à sua estabilidade, cultura, saúde, educação e beleza natural.

Copenhagen (2º): galerias, bicicletas, cultura, história e saúde.

Zurique (3º): um bom equilíbrio de saúde, natureza, cultura e eficiência.

Calgary (3º): onde cultura e natureza andam de mãos dadas

Vancouver (5º): assistência médica, infraestrutura com uma atmosfera cosmopolita e amigável que beneficia atividades ao ar livre.

Genebra (6ª): seus serviços de saúde e infraestrutura são referências e, embora seja uma das cidades mais caras do mundo, sua beleza natural a destaca.

Frankfurt (7º): uma das maiores ascensões deste ano, subiu 32 lugares na lista devido a oportunidades de emprego, cultura e hubs de voos.

Toronto (8º): ótimo sistema de transporte, belas vistas e assistência médica.

Amsterdã (9º): é linda, patrimônio da Unesco e tem uma saúde excelente.

Osaka (10º lugar): a terceira maior cidade do Japão é conhecida por ser um paraíso gastronômico.

Melbourne (10º): esta cidade que tem quatro estações em um dia e já foi a número um da lista por sete anos consecutivos.

Os países mais bonitos do mundo

Então, quais dessas cidades estão nos países mais bonitos?

Quatro dessas cidades – Melbourne, Toronto, Vancouver e Calgary – estão na lista do “The Telegraph” dos países mais bonitos, o Canadá e a Austrália. Este é o top dez:

1º – EUA: “um continente disfarçado de país”, os EUA são uma escolha fácil para o país mais bonito, conforme relatado pelo guia. Suas montanhas, ilhas, lagos, desertos, geleiras, pradarias e cânions se reúnem no “mais glorioso de todos os quebra-cabeças geográficos”.

2º – Austrália: pela luz, pela arte e história aborígene, pelas praias, florestas e recifes.

3º – Canadá: por causa da mistura de tirar o fôlego de tundra do Ártico, pradarias e paisagens marinhas, além da aurora boreal.

4º – Japão: pelas montanhas, fontes termais, terreno vulcânico e a cultura.

5º – México: tem a maior biodiversidade de qualquer país entre os dez primeiros (o Sistema de Barreira de Corais Mesoamericano é o terceiro maior do mundo), além de suas paisagens de cactos, praias, cultura e comida.

6º – Noruega: por suas altas montanhas, 47 parques nacionais, fiordes profundos (incluindo o Geirangerfjord, listado pela Unesco) e suas intermináveis ​​florestas de coníferas.

7º – Nova Zelândia: por suas paisagens acidentadas, natureza selvagem e biodiversidade.

8º – Índia: por suas cores, flora, fauna, palácios, cursos d’água e templos. 

9º – Itália: superou a França (12º) e a Espanha (11º) por seu extenso e paradisíaco litoral (com pérolas como a Costa Amalfitana, Cinque Terre ou Veneza) e relíquias antigas.

10º – Peru: por ruínas antigas, picos andinos e uma enorme biodiversidade em suas selvas e florestas tropicais.

No entanto, há outras coisas que tornam os lugares bons para se viver – o calor das pessoas e sua energia, além de investimentos, oportunidades de trabalho e, claro, proximidade com amigos e familiares.

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Melhores novas cidades para expatriados

A Bloomberg elegeu recentemente seis cidades promissoras para expatriados: Kuala Lumpur, Lisboa, Dubai, Bangalore, Cidade do México e Rio de Janeiro – duas das quais estão situadas no Top 10 do “The Telegraph” dos países mais bonitos do mundo (Índia e México).

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Rio de Janeiro

Bangalore está passando por grandes mudanças e recebendo grandes somas de investimento e, embora possa parecer “desafiadora” para os recém-chegados no sentido de que a infraestrutura ainda não está terminada e completa, é um lugar revigorante.

Da mesma forma, os 22 milhões de habitantes da Cidade do México podem não parecer uma escolha óbvia para estrangeiros, mas a cidade é muito progressista (a primeira a legalizar o casamento gay na América Latina), alvo de muito investimento, cheia de talento e opções culinárias maravilhosas.

As cidades mais amigáveis ​​do mundo

Embora as questões de habitabilidade possam ser as mais importantes, pode ser útil estar cercado por pessoas amigáveis ​​em um novo lugar, começando uma nova vida.

A CNTraveler escreveu recentemente sobre as cidades mais amigáveis ​​do mundo (conforme votado por seus leitores). Curiosamente, Lisboa e Copenhague foram duas cidades entre as dez primeiras que surgiram nas outras listas de beleza e habitabilidade. San Miguel de Allende foi notada como uma cidade muito amigável e, convenientemente, está em um dos dez países mais bonitos (México), conforme listado pelo “The Telegraph”.

Aliás, enquanto o México e Portugal não têm vistos de nômade digital, a organização International Citizens (que ajuda os viajantes a se mudarem para o exterior) diz que a maioria das pessoas se aplica através do visto D7 de Portugal e do visto de residente temporário ou não lucrativo do México. 

O primeiro permite que as pessoas permaneçam em Portugal por um ano com opção de renovação por mais dois, enquanto o segundo permite que as pessoas morem e trabalhem remotamente no México por até quatro anos.

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